Desculpem pelo ENORME atraso =(
Bem, não vou falar nada, vamos directamente ao capítulo:
4º Capítulo - Ciúmes
Os dias estão cada vez mais monótonos, nesta terrinha não se faz nada, quer dizer, fazer, fazer, até se faz, a Erin farta-me de contar das noitadas dela e das festas que tem ido, parece que em La Push já é normal todos os fins-de-semana haver uma festa numa das casas de um dos moradores, mas infelizmente eu não posso ir, os meus avôs já não me deixam ir dormir a casa das minhas primas, dizem que a primeira vez foi só pela minha chegada, mas á meses que a minha vida é casa-escola, escola-casa.
É horrível estar assim, as minhas amigas de Nova Iorque já não me respondem aos e-mails e muito menos ás chamadas e a única que falo, e é ás vezes, com a Priscila e é quando a apanho no msn, mas rapidamente ela inventa uma desculpa para sair.
Já não aguento viver neste estado e a escola torna-se cada vez mais impossível de se estar.
O Jacob está cada vez mais estranho, ele passa os intervalos sozinho e quando a Nina chega ao pé dele, ele simplesmente a rejeita-a, a ela e a todas que chegam ao pé dele.
Também não sei o que se passa comigo, passo os dias a olhar para ele, ele é lindo e perfeito, aquele lábios carnudos fazem-me querer provar mais e mais dele, ele é viciante e não sei o que se passa comigo, mas ando a sentir coisas que nunca pensei que pudesse sentir, sentimentos estes que sempre disse que nunca iria ter.
Saio dos meus pensamentos quando a minha prima Erin entra-me no quarto a correr.
- Consegui, consegui, consegui! – ela gritava histérica e pulava feita louca, dando-me mais uma prova de como ela é parecida á tia Alice, mesmo não sendo filha dela.
- O que conseguiste prima? – perguntei-lhe sem muito animo, segurando-lhe os pulsos, mas isso mudou logo quando recebi a maravilhosa notícia que ela deu-me.
- Consegui que fosses dormir hoje a casa da tia Alice, eu disse aos avôs que iríamos fazer uma festa do pijama e que tu tinhas que ir e depois de muito falar e eles falaram com a tia Alice, eles aceitaram. Os avôs acham que estás a melhorar e mereces divertir-te. – explicou-me e eu pulei nos seus braços.
- Ai que bom…fico super contente, estou farta de estar fechada dentro desta casa. Mas bem que te conheço não á festa de pijama nenhum, onde vamos? – perguntei-lhe super animada.
- É uma nova discoteca que vai abrir hoje em Port Angeles , a tia Alice arranjou entradas VIP e dizem que a direcção é fantástica. – explicou-me e eu fiquei cada vez mais animada.
- Vai ser fantástico. Obrigada prima. A que horas é para estarmos em casa da tia Alice? – perguntei-lhe?
- Ás sete e vê se não chegas atrasada! – disse-me e eu fui a correr em direcção ao meu closeth escolher a minha roupa.
Depois de ter escolhido o vestido perfeito para arrasar esta noite meti-o dentro de uma pequena mala e sai de casa em direcção á garagem despedindo-me dos meus avôs pelo caminho.
Quando cheguei a casa da tia Alice, vi-a a sair de dentro de casa e veio a correr na minha direcção.
- Renesmee, não sabias vir a horas? – perguntou-me.
- Tia, nem são seis e meia e a Erin disse ás sete. – expliquei-lhe enquanto entrava dentro de casa e a minha tia continuou a refilar.
O resto da tarde foi tal e qual como o primeiro dia em que cá cheguei.
Passámos a tarde toda a ser tratadas como princesas e fizeram-nos tudo o que tínhamos direito, incluído massagem, pedicura, manicura e cabelo; ai que saudades de ser tratada assim!
Depois eu vesti o meu vestido preto cai-cai, justinho ao corpo que me realçava todas as curvas do meu corpo e calcei um dos meus botins pretos com salto e simplesmente perfeitos.
A Erin vestiu uns calções super curtos e um corpete em tons de prateado e preto e concluiu com as suas maravilhosas botas de cano alto e de salto alto pretas e o seu casaco preto de cabedal.
Já a Aline, para variar fez uma enorme fita para tentar não ir connosco, mas após ter uma “pequena” conversa com ela, consegui-a convencer e ela vestiu-se para arrasar, colocando um vestido curto em tons de castanho, uns botins bege e uma malinha também em tons de castanho, ela estava maravilhosa.
Hoje eu iria divertir-me, não iria pensar em problemas, nem em preocupações, hoje a noite é minha, ou pelo menos era assim que eu pensava.
Após uma hora de viagem até á tal nova discoteca em Port Angeles, vimos uma enorme fila para entrarmos, mas graças á nossa maravilhosa tia não foi preciso.
- Onde é que as meninas pesam que vão? – perguntou o segurança quando nos dirigimos á porta, passando pela enorme fila que já se formava.
- Desculpe mas não percebi. – disse com a cara mais santa que tive, mudando a expressão logo a seguir. – Por acaso sabe com quem está a falar? – perguntei ao segurança.
- Meninas por favor vão para a fila ou então terei que tirar as vossas identificações. – disse o segurança com ar de superior, fazendo com que me irritasse e as minhas primas só se rissem.
- Não se preocupe eu entrego-lhe já. Renesmee Cullen, Erin Cullen e Aline Cullen Hale. – disse o nome de nós três e a cada nome o homem ia ficando mais pálido e acredito se tivesse um buraco naquele momento ele escondia-se lá.
- Peço imensas desculpas menina Cullen, por favor entre, entre e seja bem vinda á abertura do nosso novo estabelecimento. – disse o segurança e abriu as portas para nós.
Isto é o que dá ser VIP, entrasse em qualquer lugar e tendo uma maravilhosa tia que nos faz com que o nosso nome seja mais corrido com que um cavalo de corrida, serve para conseguirmos tudo o que queiramos e hoje irei-me divertir-me, tenho que conseguir esquecer tudo e todos, tenho que voltar a conseguir ser a rapariga louca e divertida de Nova Iorque.
Quando entrámos reparei que toda a discoteca era iluminada, bem organizada e perfeitamente decorada, uma grande surpresa para mim, que não estava nada a espera de uma discoteca assim num local como este, porque nem era mazinha de todo.
A pista estava a abarrotar e rapidamente fiquei sozinha, pois a Erin foi ter com o namorado e a Aline deve ter ido para os sofás da área VIP.
Rapidamente fui em direcção ao bar, esta noite eu não queria beber muito, não queria que esta noite acabasse da mesma maneira que a última, pois aqui não tenho ninguém para me vigiar, as minhas primas têm a vida delas e não quero acordar novamente numa cama sozinha completamente nua, apenas com flashes da noite, por isso pedi um Malibu cola e prometi a mim mesma que no máximo só beberia mais um, pois mesmo estando habituada a beber eu não a aguento muito.
Fui em direcção á pista já a dançar, a música estava no máximo e era completamente viciante, fazendo-me lembrar as discotecas em Nova Iorque.
Comecei a dançar sensualmente, eu não ligava a quem me olhava, esta noite era minha, eu queria relembrar as noites de Nova Iorque, mas apenas com uma diferença, hoje seria completamente eu na pista.
A música estava cada vez mais excelente, acho que desta vez acertaram num estabelecimento de jeito, pois já era preciso nesta zona.
Eu dançava sem pudores, eu queria me divertia e a música era o meu melhor aliado, não me importava para a dores dos pés, sabia que não podia parar e quando me dei conta estava um rapaz super moreno e atraente a chegar-se a trás de mim, rapidamente segurou-me na cintura e deixei-me levar, quando olhei por cima do ombro chegando-me mais ao tronco dele, reparei que era alto e até tinha traços bonitos, fazendo com que ficasse cada vez mais empenhada no meu acto de sedução, mas hoje eu tinha a certeza que não iria ter problemas, eu estava completamente sóbria e sabia bem o que estava a fazer.
Eu podia não querer ir para a cama com o primeiro que me aparecesse á frente, mas não fazia mal nenhum divertir-me com um bom rapaz que por acaso até sabe dançar.
- Posso saber o nome da princesa com quem estou a dançar? – perguntou-me, fazendo-me com que desse um sorrisinho tosco, eu detestava quando eles vinham com esse papo da “princesa”, mas deixei de lado, esta noite nada me iria fazer parar.
- Isso realmente interessa? – perguntei-lhe junto ao ouvido fazendo-o arrepiar.
- Uhh não. – disse-me seguro e continuou a mexer-se, as suas mãos iam da minha cintura ás minhas costas para depois ás minhas pernas, tudo era oportuno para tocar, mas isso eu não me importei, mas quando ele tentou beijar-me ai disfarcei, eu não quero fazer o mesmo que a última vez, eu estava a divertir-me e não precisava de mais, pelo menos esta noite.
A música estava cada vez melhor e a noite melhorou muito mais quando vi uma coisa que fiquei chocada, a Aline estava a dançar com um rapaz, que por acaso era bem giro, corpo esquelético e cabelo castanho claro e pareciam bem animados, o que fiquei super feliz pela minha prima, já era hora de ela começar a divertir-se nas saídas á noite.
Mas no momento em que comecei a procura da Erin, continuando a dançar, olhei para a porta de entrada e arrependi-me no mesmo segundo, quem entrava era exactamente Jacob Black e uns amiguinhos dele.
Num primeiro momento paralisei, mas o rapaz com quem estava a dançar reparou.
- Está tudo bem? – perguntou-me?
- Claro. – respondi-me e recomecei a dançar, desta vez com mais força e vida, eu não queria parar nunca, esta noite não seria estragada por este mínimo detalhe insignificante.
A noite estava a ir de vento em poupa, mas a uma certa altura começo a sentir-me incomodada, fico esquisita, não sabia explicar, mas rapidamente descobri, eu estava a ser vigiada, Jacob Black não parava de olhar para mim, estava com encostado ao balcão, com o seu olhar fixo no meu.
Naquele momento parecia que o mundo tinha parado, na pista de dança éramos só nós dois, mais ninguém se encontrava aqui, mas claro que isso era só nos sonhos, pois quando o tal rapaz que estava a dançar comigo voltou a perguntar se estava tudo bem eu voltei a dançar tão forte como antes, mas agora agarradinha a ele, coisa que ele estranhou e quando ele aproximou o seu rosto do meu, eu não me importei, queria que Jacob Black soubesse como eu sou!
Continuamos a dançar juntos até que senti uma mão a puxar-me e quando me viro deparou-me com uns olhos escuros fixos em mim.
- Precisamos de conversar. – ele disse friamente.
- Desculpa? Não vês que estou a dançar? – perguntei-lhe tirando o meu braço da sua mão, a música estava tão alta que ninguém parecia notar o que estava a acontecer.
- Sim, mas precisamos de conversar e agora! – disse-me voltando-me a agarrar.
- Não eu…- mas fui interrompida pelo rapaz que dançava.
- Eu não sabia que tinhas namorado, bem eu vou andando. – disse e virou as costas.
- Não…eu não… - mas ele já tinha desaparecido no meio da multidão. – Vês o que fizeste? – virei-me para o Jacob e fiz má cara.
- Óptimo, assim já podemos ir conversar. – ele disse e puxou-me para um canto e eu penas consegui bufar.
- O que é que queres? – perguntei-lhe assim que chegámos a um canto reservado.
- O que é que pensas que estás a fazer? – perguntou-me.
- Desculpa? Mas devo-te algumas explicações? – respondi-lhe com perguntas.
- Sim, quer dizer, não mas…achas normal fazeres o que estavas a fazer? – perguntou-me.
- O que? Olha primeiro: eu sempre fui assim em Nova Iorque; segundo: quando foste tu bem gostaste; terceiro: apenas estávamos a dançar; quarto: NÃO MANDAS EM MIM! – gritei-lhe bem alto a última parte e tentei sair dali.
- Não….mas parecias um puta ali a dançar. – quando ele disse isso lágrimas tentaram sair, mas eu não as deixei sair.
- O QUE? TU SABES BEM QUE EU NÃO SOU UMA PUTA… - lembrando-me perfeitamente que ele percebeu que eu era virgem.
- Sim, mas ali a dançares parecias uma. – disse-me com cara de nojo.
- Uma que gostaste de comer não foi? – mandei-lhe á cara. – Comeste e no momento a seguir saíste sem sequer perguntares se estava bem. – disse essa última parte e as lágrimas já me vinham, eu não queria chorar em frente a ele, por isso aproveitei o momento em que ele estava em choque e corri para a casa-de-banho.
Lá chorei tudo o que tinha a chorar, deitei tudo cá para fora.
Nunca pensei que pudesse ser assim ser assim, sentir o que sinto.
Tudo o que sonhei e o que era foi por água a baixo.
Como me pude envolver daquela maneira?
Como poderia acreditar que ele iria sentir o mesmo por mim?
Nunca, claro!
A verdade é que somos iguais, ou melhor, ele é como eu era.
Eu só queria divertir-me e fazer tudo sem preocupar-me com as consequências, sem se quer ligar ao que os outros sentem ou pensam.
Mas esta última diversão veio mais duas surpresas.
A primeira foi a entrega total, que ainda me pergunto o porquê de o ter feito, nunca pensei que seria assim, mas por alguma razão desconhecida, não consegui resistir.
A segunda foi a pior, sempre acreditei que não existia e ria com aqueles diziam o viver: o Amor!
Mas agora não posso fazer nada, não posso voltar atrás e nunca pensei estar a viver isto e agora compreendo tudo o que diziam, tudo o que sentiam quando falavam dele.
E agora?
Agora estou a sofrer por um amor não correspondido, o que me faz sentir cada vez pior sempre que o vejo, não aceitando o que me aconteceu.
Como é que eu fui tão burra?
Nem eu sei bem e será que superarei isto?
Só o tempo dirá.
Decidi por um ponto final nisto e esquecer completamente tudo o que passei e lavei a cara e refiz a maquilhagem e sai pronta a arrasar, tal como antes.
Fui ao bar buscar mais uma bebida e voltei para a pista de dança e rapidamente tinha outro acompanhantes, este era mais magrinho que o anterior, mas tinha uma carinha que me fazia lembrar aquele rapaz de gossip girl, o Nate.
Foi quando reparei que mais á frente o Jacob estava a dançar com uma rapariga morena que rapidamente a reconheci como sendo a Nina, quer dizer, aquilo não era dançar, eles estavam-se a agarrar ali em público, mais parecia sexo explícito e quando ele parou de a beijar olhou para mim.
Eu não queria saber dele, virei-me para o tal rapaz que estava a dançar e beijei-o urgentemente, primeiro ficou completamente aluado, mas logo começou a entrar no beijo e realmente ele beijava bem, até bem de mais, mas nada se comparava aos maravilhosos beijos do Jacob.
“Ai Renesmee, porque é que ainda pensas nesse bruto?” – dizia para mim mesmo após terminarmos o beijo.
- Chamo-me Alex. – ele disse-me, mas eu não lhe respondi, apenas voltei a beijá-lo.
A noite passou rápida, e continuei assim até ás sete da manhã, eu sabia que o Jacob estava a ver, sempre que olhava ele dava aquele sorrisinho sacana, mas eu ignorava e continuava.
Mas por outro lado, eu sabia que era errado, mas nós éramos os dois assim, nada mudaria, nenhum falaria nada, também, o que havia para falar?
Assim passaram-se três meses, na escola tudo ficou pior, descobri no dia seguinte que o tal Alex era andava na minha escola e começámos um tipo de amizade colorida, não havia nada entre nós mais intimo, mas divertíamo-nos juntos e quando o Jacob nos via ficava com umas trombas que não compreendia, já que ele tinha a Nina com ele, esses sim, em pleno refeitório parecem que fazem sexo explícito, é horrível olhar para os dois, mas pior é ver o que isso causa em mim, fazendo com que o Alex seja um óptimo amigo, mesmo que quase toda a escola pensa que andamos.
Não sei o que se vai passar nos próximos tempos, mas sei que é horrível olhar para ele todos os dias, não sei o que sinto, nem quero saber, apenas sei que tenho que me afastar.
Todos os dias rezo para que os meus pais me venham buscar para voltar para Nova Iorque, eu tenho tantas saudades de lá e pelo menos ficaria longe do Jacob.
Continua …
Notas:
Renesmee na Discoteca:
Erin na Discoteca:
Aline na Discoteca:
Se quiserem deixem comentários...por favor =(
Beijos
