Aqui está o 2º capítulo desta fanfic que é a minha primeira parceria com a PatyGirl.
Eu vou demorar a postar o 3º Capítulo, quem acompanha a minha outra fanfic «Destino» já sabe, mas vou voltar a explicar aqui: de 9 a 18 de Abril eu vou para Espanha, mais propriamente Calpe, pois é a minha viagem de Finalistas e como é obvio nao vou ter net (a net do hotel paga-se =( ) e não vou levar pc (nem sei como vou sobreviver, mas pronto. E eu quero terminar antes do fim de Abril a fanfic Who Owns My Heart, para me dedicar á «Destino» e a esta muito mais.
E também depois de escrever o 3ºcapítulo ainda tenho de o enviar á Paty para ela corrigir.
Espero que compreendam e gostem do capítulo!
2º Capítulo
Chamo-me Jacob Black, Jake para os amigos, tenho 25 anos e sou o cara mais feliz do mundo, ou pelo menos achava que o era.
Tudo começou quando era adolescente, eu amava uma mulher que nunca me deu bola, simplesmente rejeitava-me pois sonhava demasiado alto, dizia que queria ser rica e poderosa e para conseguir o que queria não poderia envolver-se com os caras da reserva e dizia que ninguém de La Push era bom para ela.
Eu não sou rico, mas tenho orgulho em ser como sou, desde criança que o meu sonho era abrir uma oficina e ficar o dia todo em volta dos motores, não sei explicar, mas eu sinto-me bem a consertar os carros, amo ouvir no fim quando eles dão o arranque e quando vejo que estão perfeitos é um orgulho enorme para mim ver o que consegui fazer.
Os meus pais conheceram-se aqui na reserva em crianças e desde aí vivem o amor mais lindo que já presenciei.
Mesmo passado trinta anos, não me lembro de nenhuma briga que realmente diga que eles tiveram problemas, sempre foram aquele casal que o marido concorda com tudo com a mulher, o homem fica tão babado por ela que parece gay, parece horrível para alguns homens, mas para mim é lindo e gostaria de algum dia conseguir ter um amor assim, e por muito tempo pensei que tivesse encontrado um amor assim quando coloquei os olhos na Leah pela primeira vez e durante muito tempo andei atrás dela, mas sempre me ignorava.
Também tenho uma irmã que é linda, parece uma cópia da minha mãe, e namora um dos meus melhores amigos desde criança, o Paul, eu nunca gostei muito deste relacionamento, mas os meus pais aprovam e, infelizmente, eu não posso fazer nada.
Eu tinha uma família perfeita que amava a cima de tudo, mas andava sempre deprimido por causa da mulher que eu amava, simplesmente ignorar-me por ser pobre, era uma coisa que não me entrava na cabeça, como é que o dinheiro pode influenciar uma pessoa na decisão de amar ou não?
Só que numa noite tudo mudou.
O pessoal combinou todo ir a uma festa e como o Seth, o meu melhor amigo, é irmão da Leah, ela acabou também por vir, a coisa foi rolando e lá finalmente consegui ficar com ela, a melhor noite da minha vida.
Ficámos durante mais um tempo e passado uns meses a Leah dá-me a melhor notícia da minha vida: ELA ESTAVA GRÁVIDA.
Tudo bem, eu só tinha dezenove anos na época, mas ela estava grávida de mim, eu iria ser pai, havia alguma coisa melhor do que ser pai?
Na minha opinião Não!
No início foi bem complicado, pois ela não queria levar a gravidez adiante, com desculpas esfarrapadas do corpo e que se tivesse aquele filho nunca mais conseguiria sair da reserva, mas com muito esforço e dedicação eu consegui convence-la, nem me perguntem como, mas acho que foi devido a gravidez estava mas sensível, então um belo dia ela começou a chorar no meu colo e a dizer que queria ter aquela criança e que já a amava como se já tivesse nascido.
Claro que os meus pais e a mãe dela passaram-se com a notícia, mas não deixaram de nos apoiar e sempre nos ajudavam no que precisávamos.
Quando o nosso pequeno Harry nasceu, demos este nome em homenagem ao seu avô materno que já havia falecido, a Leah não quis casar, dizia que ainda era muito jovem e que não estava preparada para ser mãe e muito menos para casar, mas fomos morar juntos, após todo o meu trabalho numa oficina local consegui juntar dinheiro para alugar uma pequena casa na reserva.
Após três meses, abri uma pequena oficina juntamente com o Seth em Forks e matava-me a trabalhar lá para dar o melhor á minha família, mas mesmo assim a Leah não escondia que não era feliz e sempre jogava na minha cara que merecia muito mais do que tinha, deixando-me puto da vida com as atitudes dela, pois eu não poderia querer mais, tinha a mulher que amava e um filho lindo que me orgulhava muito, ou seja, eu era feliz.
Já estávamos juntos á dois anos, quando o meu mundo desabou.
Tudo aconteceu quando cheguei em casa, após mais um dia super cansativo na oficina, quando entro percebo a casa num silêncio absoluto que me faz estranhar.
Chamo inúmeras vezes pela Leah, mas nada de resposta, deixando-me super angustiado e já nervoso.
Vou até ao pequeno quarto do meu filho e encontro-o a dormir agarrado ao seu lobinho castanho avermelhado, ele tinha acabado de completar dois aninhos, estava tão grande, o tempo passa tão rápido que olhando para trás vejo que deveria ter estado mais presente na vida do meu filho, em vez de me matar a trabalhar para tentar dar uma vida como a mãe dele queria.
Fiquei um bom tempo a olhar para o meu pequeno bebé a dormir como um anjinho, ele era uma mistura perfeita de mim e da Leah, o cabelo dele era escuro como o meu, mas os olhos claros eram os da mãe.
Quando olho para ver as horas no pequeno relógio que se encontrava em cima da cómoda ao lado do berço, os meus olhos vão directamente para um pequeno envelope branco que lá se encontrava, o meu coração deu um salto e as minhas pernas começaram a tremer.
Abri o pequeno envelope, com receio de o ler o que já esperava á meses, mas nunca quis acreditar que ela conseguisse mesmo fazer.
“Jake, espero que ao leres isto estendas-me e se um dia puderes, perdoa-me, mas cansei desta vida, ela não serve para mim. Sempre te disse isto, eu não nasci para ser dona de casa e nem mãe, apesar de tudo eu amei-te e amei o nosso filho. Cuide bem dele e se der, um dia eu volto para vocês. Com amor…
… Leah”
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