29/03/2011

O Pai do Meu Aluno - 1º Capítulo

Olá meus amores!
Como prometido aqui está o primeiro capítulo desta minha nova fanfic.
Espero que gostem e deixem comentários lindos xD


1º Capítulo

Renesmee Cullen

Chamo-me Renesmee Carlie Cullen, tenho 20 anos e sou a pessoa mais feliz, ou pelo menos assim pesava.
Eu tinha tudo o que uma mulher da minha idade podia desejar, tinha acabado o curso é precisamente uma semana, tenho um namorado que é um gato e simplesmente amo-o com todas as forças.
Damo-nos ás mil maravilhas e ele é o namorado perfeito.
Eu e o Alex conhecemos na faculdade onde eu me formei, eu fazia Pedagogia e ele Administração pois o seu pai, Aro Volturi, é o dono das Empresas Volturi e ele e a irmã gémea irão herdar as empresas e terão que dar continuidade aos negócios, para assim a empresa ficar na família.
O Alex sempre dizia que não era aquele o sonho dele, mas que pelo pai, o qual adorava como se fosse um Deus, fazia tudo, até deixar os seus sonhos de lado e seguir com aquele curso para a frente e mais tarde ser o presidente das Empresas Volturi, tal como o pai queria para ele.
Com isto, namoramos á um ano meio e sou muito feliz, só que á um probleminha neste meu mundo de rosas, simplesmente ainda não consegui me entregar ao meu amor, sim é verdade, tenho vinte anos e ainda sou virgem, mas é que simplesmente não consigo continuar quando que ele passava o sinal e alguma coisa dentro de mim diz-me que não é a hora certa, não sei explicar, mas algo me impedia e eu não conseguia perceber, apenas sabia que não era o momento certo e eu ainda não estava preparada.
Sem ser a parte da não entrega, o nosso relacionamento até ia bem, namorávamos muito, passeávamos pelas belas ruas e parques da cidade, e éramos felizes, ou pelo menos eu era, pois á uns dias eu comecei a perceber que algo estava a mudar entre nós e ele até começou a dizer que eu era frígida e até declarou que eu não o amava tanto assim como dizia devido a não me querer entregar.
Um belo dia, eu tinha saído mais cedo da faculdade e fui ao shopping, pois queria fazer-lhe uma surpresa ao meu namorado e assim passei quase a tarde toda lá.
Quando voltei para a faculdade estava demasiado vazia, era normal que no fim do ano assim fosse, mas era estranho, passado nove meses a estudar com milhares de pessoas fica esquisito que de um momento para o outro tudo fique vazio.
Eu não queria ir directamente para o meu quarto e começar já a ouvir as lamúrias da Irina, minha melhor amiga, sobre que não vai conseguir levar tudo de uma vez para a sua cidade e que não sabe como fazer.
Então decidi primeiro passar pelo quarto do Alex, mas apenas encontrei o seu colega de quarto que me disse que ele tinha saído á umas horas.
Achei estranho, porque ele disse-me que iria passar o dia a empacotar as coisas dele e não pensei que fosse sair, mas não liguei, o mais provável era ter ido dar uma volta devido ao cansaço, e eu bem o compreendia, arrumar tudo após passarmos três anos na faculdade dá muito trabalho, devido á inúmeras bugigangas que acumulei durante este tempo.
Fui em direcção ao meu quarto e novamente não se via nem uma mosca no estreito corredor dos quartos femininos, mas um som baixo ouvia-se como fundo e ao mesmo tempo que me ia aproximando do meu quarto mais alto se ouvia.
No primeiro momento eu não me dei conta do que era, mas logo a seguir amaldiçoei-me por ter entrado no meu quarto.
Eu não podia imaginar no que via, o Alex estava na cama com a minha suposta melhor amiga Irina, pior no meu quarto, na minha cama.
As lágrimas escorriam-me pela face e não conseguia pará-las, sai daquele quarto a correr sem ligar para ninguém.
Eu não estava a acreditar naquilo que vi, logo as duas pessoas mais importantes da minha vida fizeram-me aquilo, só podia estar a ter um pesadelo, mas infelizmente não, era tudo real e estava a acontecer mesmo.
Eu não conseguia falar, nem gritar com eles os dois, afinal ela deu-lhe o que eu não lhe dei durante este tempo todo que namoramos, mas ele não podia ter feito isto comigo, não podia.
Escondi-me no banheiro, as lágrimas continuavam a escorrerem-me pela face e eu só batia com a cabeça na parede.
- Como é que eu fui tão estúpida? Como ? – gritava comigo mesma.
Passado um tempo no mesmo lugar, ouso a porta a abrir-se e a Irina a aparecer nela.
- Amiga, desculpa, desculpa. – ela disse aproximando-se de mim.
- Não, sai, eu quero que vocês os dois morram e de preferência bem longe de mim. – gritei-lhe e sai a correr, deixando-a para trás.
Quando entrei no meu quarto, tranquei a porta e nem sequer olhei para a minha cama, simplesmente não conseguia, só de pensar como os apanhei á pouco tempo, até me dá voltas á barriga.
Agora estou a acabar de arrumar as minhas coisas para voltar a Forks, a minha terra natal onde encontra-se a minha família, eu agora só quero colo, pois estou carente de amor verdadeiro, agora só quero deitar-me no colo da minha mãe e ouvi-la dizer que tudo vai correr bem.

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