16/02/2011

Destino - 5º Capítulo

Olá meus queridos!
Desculpem o atraso na postagem desta fanfic mas é que esta semana tem havido alguns problemas pessoais e na escola só nos dao trabalhos, acrescentem nisso actividades que eu tive que ajudar na Associação de Estudantes e é muita coisa para uma só pessoa =( ....  e ainda por cima tive uma péssima nota no teste de matemática e a profesora disse que se quissesemos repetir era só amanha, por isso hoje deveria estar a estudar, mas como nao queria que o capitulo atrasá-se mais tempo, eu acabei-o e depois vou estudar.

Espero que gostem do capítulo e que esteja do vosso agrado, para isso quero comentários xD


5º Capítulo – Revolta

Levantei-me para mais um dia de aulas, fui em direcção á casa de banho e tomei um duche rápido.
Quando cheguei ao meu closeth ia morrendo com o susto que apanhei, todo o meu closeth estava diferente, os meus sapatos eram á entrada e ali só se encontravam “coisas”, aquilo nem devia ser chamado de calçado, de salto alto, não havia nenhum tipo de ténis normal e nem as minhas botas rasas.
Quando cheguei abri as gavetas percebi que as minhas simples camisolas não estavam lá, mas dei graças a deus por as minhas calças lá estarem.
- ALICE!!! – gritei e passado alguns minutos a minha avó entra no meu quarto.
- Renesmee, Renesmee, o que foi querida? – perguntou-me a minha avó que estava um assustada pelo meu grito.
- Avó, a Alice, onde está? – perguntei-lhe.
- Ela já saiu querida. – a minha avó disse-me e eu suspirei.
Eu não acredito que ela saiu mais cedo, só para não me ouvir.
- O que? Eu vou matá-la. – suspirei e cai no chão.
- Mas o que foi querida? – perguntou-me a minha avó agachando-se junto a mim e passando a mão pelos meus cabelos? – O que ela fez? – perguntou-me.
- Tirou-me a minha roupa toda e meteu roupas á maneira dela. – disse-lhe e vi a minha avó a suspirar.
- Quando a tua tia mete uma ideia na cabeça não á nada que a faça voltar a trás. Vais ter que ter calma com ela, já sabes que ela só quer o teu bem, mesmo que ela demonstre da maneira errada, mas ela adora-te. Quando ela chegar conversas com ela. – disse-me e saiu logo a seguir.
Eu não tinha outra opção, depois quando chegasse da escola eu falaria com a minha tia.
Então levantei-me e comecei a procurar a roupa mais simples, peguei numas calças de ganga (que felizmente a minha tia não tinha levado), tirei da gaveta a camisola mais simples que lá havia que era vermelha, mas com o corte bonito e calcei as botas mais baixas que lá haviam.
Acabei de arranjar-me e fiz uma mala com roupa para ginástica que iria ter hoje, uns ténis de desporto para pavilhão, umas calças de fato de treino cinzentas e um top rosa clarinho, por fim peguei na minha mala preta e no primeiro casaco preto que encontrei e depois desci em direcção á cozinha.
A minha avó já tinha o meu pequeno-almoço pronto e quando acabei de comer, peguei no meu carrinho e fui em direcção á escola.
A viagem toda fui a pensar na dor que sentia sempre ao ver aquela pessoa que magoou-me tanto, eu sempre que olhava para ele lembrava-me daquela noite, na noite em que perdi tudo, eu era tão feliz até áquele dia e a partir dali a minha vida tinha acabado e não pude aproveitar os meus pais, eu sempre que estava com eles era de longe, eu só lá estava fisicamente e agora arrependo-me profundamente, agora que não os tenho aqui para me apoiarem como sempre fizeram, agora só tenho a mim e apenas a mim.
Quando percebi já escorriam lágrimas pela minha face, a dor era enorme sempre que pensava nos meus pais e eu nunca pensava que iria sentir uma dor maior que a daquela noite do meu passado, mas estava verdadeiramente enganada, a perda de alguém que se ama é muito pior do que algo que aconteceu fisicamente, pois esta dor era emocional e doía muito mais no meu coração, e quando a perda é a dobrar então ficamos duas vezes pior, parece que não á espaço para uma dor tão grande, ficamos completamente fragilizados e começamos a pensar no que verdadeiramente é importante na vida, pois só de pensar que nunca mais eu irei ver os meus pais, as pessoas que me criaram, que me deram amor, que sempre estavam lá quando precisei, e agora já não estarão lá para me dizerem “tudo ficará bem filha”, eu sinto um vazio enorme dentro de mim, não sei explicar, mas é como se algo me faltasse, e faltava-me mesmo, faltava-me os meus pais.
Quando cheguei ao estacionamento da escola, eu estava com a cara toda vermelha e sai sem olhar para ninguém e fui em direcção á casa-de-banho mais próxima.
Olhei-me ao espelho e vi as marca do choro, a minha cara estava inchada e com vermelhões no meio das bochechas e no nariz, lavei a cara e quando estava quase a sair a Claire entra pela porta da casa-de-banho.
- Há é aqui que estavas. Eu andei a escola toda á tua procura, eu vi o teu carro, mas não te vi. – ela falava comigo e quando eu olhei para ela, a Claire parou de falar. - Mas… Renesmee o que foi? O que tens? – perguntou-me quando viu o meu estado.
- Claire… - chamei-a e abracei-a. – Dói muito… - disse-lhe e comecei a chorar novamente.
- Acalma-te Renesmee. Eu acredito que doa, mas tens que superar, eles não iriam querer que tivesses assim. – a Claire disse-me e eu concordei com ela.
- Eu sei, mas a dor é enorme. – expliquei-lhe enquanto ela ajudava-me a lavar o rosto.
- Acredito amiga, mas tens que ser forte. – ela disse-me carinhosamente e voltou a abraçar-me e logo a seguir a campainha da escola tocou. – Estás em condições de ir para as aulas? – perguntou-me.
Eu não podia faltar ás aulas, mesmo apetecendo, pois iria ter aula com o Jacob, eu não poderia arranjar mais problemas, os que eu já tinha eram suficientes.
- Claro, eu estou bem, isto já passa. – disse-lhe e saímos em direcção á sala.
Quando estávamos a chegar á sala fomos paradas pelo Seth todo nervoso e enervado.
- Onde é que andaram? – perguntou-nos e foi a Claire que respondeu.
- A Renesmee não se sentia bem. – respondeu-lhe e eu olhei para ela como quem diz: “vais morrer”, pois o Seth ficou super preocupado e começou-me a fazer montes de perguntas.
- Porquê? Estás bem? O que tens? Renesmee o que é que aconteceu? – perguntou-me sem parar de falar.
- Eu já estou bem Seth, não te preocupes, agora temos que ir para as aulas. – disse-lhe.
- Ok, mas estás mesmo bem? – perguntou-me novamente.
- Sim, já estou. – tranquilizei-o e eu e a Claire fomos em direcção á nossa sala e ele foi para a dele.
Quando entrei na sala fui em direcção ao meu lugar e sentei-me, sem ao menos olhar para a cara daquele que me atormentava as minhas noites e que fazia com que eu não conseguisse dormir pelos pesadelos referentes àquela noite.
O professor começou a dar a aula e no meio da mesma, vejo um papelinho em cima do meu caderno e nem reparei como é que ele lá foi parar.
Quando o abro, desejo nunca o ter aberto, pois era do Jacob.
“Estás bem? Assim. Jacob B.”
Eu rasguei o pequeno papelinho e nem me dei o trabalho de olhar para ele, mas senti-o a bufar.
Uns segundos depois vejo o braço dele a deixar outro papelinho em cima do meu caderno.
Nessa altura penso em rasgá-lo logo, sem o ler, mas a curiosidade era maior e abri.
“Algum dia temos que falar.”
Quando o acabei de ler voltei a rasgar o papelinho e novamente não olhei para ele e muito menos lhe dei uma resposta.
Quando o sinal tocou para a saída fui em direcção á próxima sala, eu não estava com disposição para falar com ninguém e Claire não veio atrás de mim, o que me agradou, pois ela sabia que eu precisava de ficar um pouco sozinha.
Entrei na casa-de-banho, que naquela altura estava atulhada de raparigas, e lavei a cara, fiz um enorme esforço para não chorar á frente daquelas pessoas todas e assim consegui.
Eu estava super irritada, quem é que ele pensa que é?
Primeiro faz-me uma coisa daquelas e agora quer saber se eu estou bem?
Hipócrita, cretino, parvalhão, ai meu deus, eu vou morrer, eu não sei como é que hei-de continuar a olhar para ele, ele fez-me sofrer tanto…
As lágrimas já faziam força para sair, mas eu consegui mantê-las e sai daquele espaço miserável onde só ouvia cusquices sem nexo.
O resto das aulas da manhã passaram rápidas e logo era a hora do almoço.
Eu percebi que a Claire e o Quil estavam estranho, pois mal olharam para mim e eu comi com o alegre do Seth que lá me conseguiu fazer rir com uma das suas piadas, ele notava sempre que eu estava mais em baixo, mas nunca perguntava nada, simplesmente deixava-me estar no meu canto ou conseguia fazer-me rir, o que me fez sentir muito melhor com a sua companhia.
Quando comi fui estudar para a biblioteca, pois só teria educação física daí a uma hora, já a Claire foi não sei para onde com o Quil, fazendo com que eu ficasse esse furo sozinha, pois o Seth já não tinha aulas e tinha que ir para casa.
Quando deu o toque para a entrada fui para o balneário e vesti a minha roupa de ginástica e fui para a aula de educação física que eu tanto detestava, pois eu não tinha jeito nenhum para aquilo, mas mesmo assim esforçava-me para conseguir ter uma boa média no final do ano.
A aula passou lentamente, demasiado lentamente para o meu gosto, a Claire passou toda a aula a cochichar com o Quil e o Jake só dava sorrisinhos para mim, o que me fazia irritar cada vez mais, mas ele não se atina?
Quando a aula acabou, fomos para o balneário vestir-nos e novamente a Claire ignorou-me.
Deixei todas as pessoas se arranjarem primeiro e só depois eu me arranjar, costume que apanhei após o que me aconteceu, eu não conseguia ficar segura com tantas pessoas á minha volta, mesmo essas pessoas sendo raparigas.
Quando todas as pessoas saíram, eu tomei um rápido banho e enrolei-me na minha toalha.
Quando virei a esquina que separava os chuveiros com o resto do balneário eu assustei-me de tal maneira que deu um enorme berro.
- AHHHHHHH – gritei.
- Renesmee acalma-te. – pedia-me aquele homem na minha frente.
- SAI DAQUI, O QUE ESTAS AQUI A FAZER? – eu gritava.
- Falar contigo, acho que já está na hora de conversarmos. – ele disse e chegou mais perto de mim e eu rapidamente dei paços para trás.
- NÃO, NÃO TEMOS. – gritei-lhe.
- Renesmee, eu esperei por três anos para poder encarar a pessoas a quem fiz tão mal, para poder desculpar-me pelo meu acto estúpido, insensível e imaturo. – respondeu-me calmamente e eu já sentia as lágrimas a escorrerem-me pela face com as lembranças daquela noite.
- NÃO, EU SÓ QUERO ESQUECER, O QUE TU ME FIZESTE NÃO TEM PERDÃO JACOB. MAS SÓ QUERO ESQUECER, POR FAVOR, SAI… - eu disse-lhe e cai no chão, não me importando se nem estava vestida e apenas estava com a toalha enrolada no corpo, mas ele percebeu isso.
- Já conversamos, é melhor te ires vestir. – ele disse e virou-se de costas.
Peguei na minha roupa e voltei para a parte dos chuveiros e comecei-me vestir rapidamente, eu estava com muito medo do que ele me pudesse fazer ali num balneário, completamente vazio e só queria despachar o mais rápido aquela “conversa” e sair dali em direcção á minha casa e poder descansar e chorar até me apetecer.
Quando voltei, vi-o sentado na cadeira a ver uma fotografia minha e da minha mãe que eu trazia sempre comigo exactamente á três anos, um mês antes de virmos para Forks tínhamos ido a Grécia e eu tinha adorada aquele país e uma das fotos que o meu pai nos tirou andava sempre comigo, o que me fazia lembrar o tempo em que era feliz.
- ESTÁS A MEXER NAS MINHAS COISAS? – gritei-lhe e tirei-lhe a fotografia da mão dele.
- O teu cabelo era lindo. – ele disse-me sem olhar para mim e depois encarou-me. – Lembro-me como se fosse ontem da sua textura, eram mágicos. – ele disse-me.
Eu não disse nada, eu tinha saudades da cor do meu cabelo, mas isso não é uma coisa que me preocupe agora, o que é que interessa a cor dele?
O que interessa um simples coisa fútil comparado com o que ele me fez?
Eu já sentia novamente as lágrimas a escorrerem-me pela face e eu não queria chorar á frente dele, eu tinha que ser forte.
Eu arrumei tudo dentro da mala, peguei nela e fui em direcção á porta da saída, mas quando lá cheguei a porta estava trancada.
Senti um medo a apoderar-se de mim e virei-me para ele.
- Deixa-me sair. – pedi-lhe calmamente.
- Não, primeiro temos que falar. E já agora, não sou eu que tenho as chaves, por isso temos muito tempo para falar e ninguém nos irá interromper, pois hoje não há mais aulas e os únicos professores que ainda estiverem cá, estão todos a ter reuniões. – ele comunicou-me e novamente o medo evadiu-me.
Eu tinha a certeza que ele não queria só conversar e estava aterrorizada que voltasse a acontecer.
- Renesmee… - ele aproximou-se de mim e eu encolhi-me junto á porta. – Eu não te vou fazer mal. Eu só te quero explicar o que aconteceu naquele dia. – ele disse-me e voltou para o lugar de antes deixando-me junto á porta parada completamente atónica, eu não sabia o que havia de fazer, estava visto que sair dali não conseguiria sair tão cedo e fui logo em direcção ao meu telemóvel e quando vi, estava sem bateria.
“Boa Renesmee, logo numa situação destas e estas sem bateria.” – pensei e deslizei até ao chão e encostei-me á porta.
- Renesmee, eu só te peço para ouvires, eu queria que me perdoasses, mas eu sei que é impossível, mas pelo menos ouve-me. É só isso que peço. – ele disse-me e olhou para mim. – Eu nem sei por onde eide começar. – ele suspirou.
- Pelo começo. – as palavras saíram da boca sem ao menos eu pensar e ele olhou para mim e deu um fraco sorriso.
- Pois… - ele ficou a pensar durante um tempo o que iria dizer e depois começou. – Há mais ou menos três anos eu era feliz, muito feliz, eu sempre morei aqui em Forks, pois os meus pais conheceram-se em La Push… - e ao ouvir aquele nome tive um aperto no meu coração com mais umas lembranças daquela noite em La Push. - … mas quando se casaram vieram para aqui. Durante muito tempo fomos uma família feliz, eu, as minhas duas irmãs gémeas, a Rachel e a Rebecca, e os nossos pais. Mas á cerca de cinco anos atrás comecei a sentir que o relacionamento deles estava estranho, eles discutiam por tudo e por nada, sempre aos gritos pela casa, era horrível. Naquela altura eu era um excelente aluno, tinha notas altíssimas e era considerado um nerd… - ele disse-me e eu não poderia acreditar que algum dia o Jacob fosse assim. - … nunca me dei com Embry e o Jared e o resto dos amigos deles, eles até gozavam comigo, só o Quil é que falava comigo, ele só estava lá no grupo pois é primo do Jared, mas ele era meu amigo. Seis meses antes da festa que estavas lá, a minha mãe saiu de casa, sem sequer se despedir de nós, naquela manhã acordei e apenas tinha um bilhete em cima da minha secretária que dizia apenas “posta-te bem filho, adoro-te e espero que me perdoas um dia.” E descobri mais tarde que deixou um igual ás minhas irmãs. Eu era muito pegado á minha mãe, contava-lhe tudo a meu respeito e amava-a muito e quando ela se foi embora eu senti-me péssimo… - ele parou de falar e reparei que ele começou a chorar, pensei em lá ir e confortá-lo, mas sabia que não podia, eu não dizia nada e deixei-o continuar. – então comecei a deixar os estudos para trás, o Quil até tentou-me ajudar, levando-me a sair, e ai comecei a beber, era algo simples que me fazia esquecer tudo. Bem os meses foram passando e eu comecei a sair com o grupo do Quil, eles até eram simpáticos para comigo e ajudavam-se sempre. Na escola já não era o bom aluno e desci as notas drasticamente. Dois meses antes da festa, o Embry descobriu que eu ainda era virgem… - ok, demasiada informação para mim, mas não o interrompi. – e a partir dai começou a gozar todos os dias e dois meses depois ele decidiu fazer uma festa na casa dele em La Push e disse-me que a festa era para mim. Pronto, quando tu apareceste ele deu-me duas bebidas e mandou-me ir ter contigo. Concluindo, eu tenho a certeza que ele pôs alguma coisa na minha bebida, pois eu não queria ter feito aquilo contigo, eu nem queria que a minha primeira vez fosse naquele beco horrível, eu só não estava em mim. – ele disse-me e eu lembrei-me da maneira como eu estava, eu não me conseguia mexer, parecia que estava paralisada.
- A bebida que me desta também tinha alguma coisa, pois eu não me conseguia mexer, eu sentia tudo, mas não conseguia reagir e só muito depois de me teres deixado lá é que consegui mexer-me. – eu disse-lhe com a cabeça baixa e percebi que ele olhou-me admirado por eu ter falado após aquele tempo todo.
- A sério? Eu não acredito, desculpa Renesmee, eu não queria, acredita em mim. – ele disse-me e foi a correr na minha direcção, abaixou-se e ia abraçar-me, mas eu afastei-me e encolhi-me. – Desde aquela noite que me amaldiçoei-me pelo que te fiz, ainda te procurei montes de tempo para te pedir desculpas, mas nunca mais soube de ti, nem o teu nome sabia, Renesmee perdoa-me por favor. – ele pediu-me e vi arrependimento no olhar dele, mas não podia esquecer o que ele me fez, mesmo ele estando drogado ou sei lá o que, foi ele que me fez aquilo, isso não podia negar.
- Não consigo, Jacob eu vivi os piores três anos da minha vida, eu perdi as minhas amigas, isolei-me de toda a família, eles até deixaram Forks para irem para Nova Iorque para estarem junto de mim, pois mesmo nunca tendo contado a ninguém, todas as pessoas viam que algo se passava comigo, eu vivi os piores momentos da minha vida, deixei de falar com os meus pais, raramente tinha uma conversa decente com eles e agora descubro que eles morrem e que durante estes três podiam ter dado a eles muito mais, eu sinto-me muito pior por saber que eu não fui uma filha presente, tudo isto por causa de uma noite, desculpa mas não consigo perdoar a pessoa que me deu tantos desgostos, eu perdi três anos da minha vida e agora só por me contares que afinal estavas drogado achas que mereces desculpas? Eu era uma rapariga que sonhava com o príncipe encantado, guardava a minha pureza como um tesouro, afinal andar num colégio só para raparigas tem o seu lado. Como achas que eu senti-me ao ver esses meus sonhos a irem por água a baixo? – perguntei-lhe e reparei que ele estava a chorar tal como eu, ele levantou-se e começou a socar a parede.
- Eu sou um otário, um completo otário – gritava ele com as mãos a socar a parede branca do balneário.
- Jacob, agora só quero esquecer aquela noite, por favor não me incomodes mais. – disse-lhe e neste momento ele olhou perplexo para mim e vi um olhar diferente, vi pânico?
- Não, por favor, não me afastes de ti. – ele disse-me e pegou as minhas mãos que eu rapidamente as retirei, mas mesmo assim ele insistiu e como viu que eu não iria deixar, simplesmente abraçou-me.
Num primeiro momento senti pânico, eu não sabia o que ele iria fazer a seguir e o medo percorreu-me o corpo todo, mas quando ele falou eu relaxei.
- Shii eu não te vou fazer mal querida. – ele disse-me e continuou-me a abraçar.
Eu não sabia porque mas o medo tinha evaporado, pela primeira vez eu sentia-me bem num lugar, eu não sabia explicar, mas eu estava segura?
Não, não podia ser, mas eu tinha a certeza que medo eu já não tinha, sentia-me bem nos braços dele, mas as imagens daquela noite voltaram em força fazendo com que eu esquece esse bem estar e o medo voltou e força e eu empurrei-o conseguindo sair dos braços dele.
- Larga-me. – disse-lhe baixinho e voltei a encolher-me no chão junto á porta.
Eu não disse mais nada e ele pegou no telemóvel e ligou para alguém e só ouvi:
- Sim já podes vir. – e depois ele desligou e virou-se para mim. – Renesmee, isto era tudo o que eu queria que soubesses, quero que saibas que estou super arrependido, mesmo nunca mais me esqueça daquela noite por todos os lados negativos, para mim tem um lado positivo, conheci-te e não me arrependo que tenhas sido a primeira, mas arrependo-me da forma como o fiz. O Quil já vem aí abrir a porta e depois podes ir-te embora, prometo que não te volto a chatear, eu só queria que soubesses a verdade. Mais uma vez desculpa-me. – ele disse e eu não disse nada, apenas virei-lhe as costas e fui confirmar se tinha tudo dentro da mala.
Passado cerca de vinte minutos, o Quil chega e abre a porta e eu saio sem ao menos lhe cumprimentar.
Pego no meu carro e vou em direcção á minha casa e quando lá chego vou logo para o meu quarto sem sequer falar com alguém.
Deitei-me na minha cama e comecei a chorar com todas as lembranças naquela tarde, não havia perdão para tudo o que ele me fez, mesmo estando destroçado pela mãe o ter deixado com o pai e com as irmãs, ele não deveria dar ouvidos a “amigos” como o Embry.
Rapidamente adormeci de roupa e tudo sem ligar ao som que vinha da sala, simplesmente apaguei.


Notas:

Roupa da Renesmee para a Escola:
Renesmee - 5º Capítulo (Destino)

Roupa da Ginástica da Renesmee:
Renesmee - Roupa da Ginástica (Destino)
Então? Mereço comentários???
Fico á espera =)
bjs

1 comentário:

  1. nunca mais postas te:( e eu estou a ficar doida por isso posta rápido please :)

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