Imensas desculpas pelo enorme atraso na postagem deste capítulo, mas estas últimas três semanas foram um caos e aviso já que só devo postar mais um capítulo desta fanfic só em Maio, passo a explicar o porquê: esta semana e para a próxima quero ver se escrevo pelo menos dois capítulos da Fanfic: Who Owns My Heart, pois quero terminá-la antes do fim do mês de Abril e de 9 a 18 de Abril não vou ter net nem computador, pois vou para Espanha, mais propriamente Calpe, pois é a minha Viagem de Finalistas =), eu sei que é bom para mim, mas péssimo para os leitores das minhas fanfics, mas eu acho que depois de 12 anos inteiros a estudar eu mereço uns dias sem pais e apenas como tema o divertimento xD, por isso vou ter pouco tempo para escrever este mês e todo o tempo quero aproveitá-lo para escrever a Who Owns My Heart.
Bem, quero agradecer á Catia e á Patrícia por todo o apoio que me têm dada e claro a todos os leitores que deixaram comentários com a sua opinião, é muito importante para mim saber o que acham.
Já agora, leiam a minha nova fanfic com a parceria da PatyGirl que se chama: O Pai do Meu Aluno, e leiam também a minha nova On-Short: Manhã de Chuva, completamente hot, pelo menos eu acho que é pois é completamente diferente de tudo o que eu já escrevi até agora, foi assim num momento de inspiração.
Já agora, acabei de receber um comentário á minha On-Short a dizer que a Lemon é muito pesada e que eu poeriam-me "xingar horrores" - palavras da pessoa que comentou, mas eu aviso que a on-short e todas as minhas fanfics têm lemons, as fanfic são mais suaves, pois ainda estou a aprender a escrever esse tipo de escrita, por isso têm classificação de maiores de 16 anos, já esta minha nova On-short (manhã de chuva) é considerada para MAIORES DE 18 ANOS, se vosses não têm idade para lerem este tipo de escrita, simplesmente NÃO LEIAM, eu vou fazer 18 anos daqui a unas semanas, mas já leio isse tipo de escrita á muito tempo, mas eu gosto, agora se vosses não gostam e sentem-se mal simplesmente não leiam, eu nao sou mae de ninguém e não posso proibir ninguém de visitar o meu blog, pois o blog é público, mas se não têm idade para lerem algum texto que eu publico aqui, simplesmente não leiam, eu não quero ferir ninguém, mas é só para avisar que a minha escrita é assim e quando eu souber escrever cada vez melhor lemons elas vão ser cada vez mais fortes e só lê quem quer e quem gosta.
Espero que compreendam o meu ponto de vista.
Vou deixar de falas e vamos ao capítulo:
7º Capítulo – Baile de Máscaras
Por um lado, sim eu queria aceitar, poder acreditar que ele é uma pessoa totalmente diferente da qual eu imaginei, acreditar que tudo o que eu passei foi meramente um acidente e que ele estava mesmo arrependido pelo que aconteceu.
Mas por outro lado, vinha-me todas as memórias daquela noite e não conseguia estar com ele, tudo o que aconteceu não poderia ter acontecido, nunca poderia ter sido assim e a culpa foi exclusivamente dele.
Mas novamente o outro lado, pensa que queria aceitar e conhece-lo melhor, que ele merecia uma segunda oportunidade, não sei porque mas acho que ele merece, mas também porque é que ele me está a convidar para o baile?
Tantas raparigas desejariam ser convidadas por ele e ele pergunta-me a mim? Será pena? Eu não quero que ele se sinta assim por mim, não quero que ninguém tenha pena de mim, esse sentimento não existe no meu vocabulário.
Então decidi fazer o que qualquer rapariga em desespero fazia.
- Renesmee, diz qualquer coisa. – ele disse-me e eu acordei dos meus pensamentos.
- Não, não, claro que não. Desculpa. – e sai de lá a correr e entrei rapidamente no meu carro e sai da escola.
As lágrimas escorriam-me pela face e durante horas dirigi por Forks sem destino.
Quando escureceu dirigi-me para casa e quando entrei a família estava toda no meio da sala.
- Renesmee, até que enfim. Onde andas-te? – perguntou-me a minha tia completamente histérica. – Estávamos super preocupados. Fartámos de te ligar mas não dava sinal. – disse vindo abraçar-me.
- Eu estou bem tia. Só precisava de pensar e comecei a dirigir sem rumo, quando dei conta já estava a duas três horas de Forks e depois tive que voltar, pois isso é que demorei. Desculpem se vos preocupei e o meu telemóvel deve estar sem bateria. Desculpem. – pedi.
Realmente não queria que ninguém se preocupasse com as minhas infantilidades, eu estou bem, sempre estive bem e sempre estarei bem, mas é que a minha família é super preocupada e qualquer coisa fica logo em alerta.
- Pronto, está bem, o que importa é que não aconteceu nada. Renesmee vai tomar banho que o jantar está quase pronto. – disse a minha avó vindo em meu socorro.
Subi em direcção ao meu quarto e entrei rapidamente no banho, quando sai, vesti uns calções simples e um top e fui jantar.
O jantar oi como todos os dias, uns falavam, outros simplesmente ouviam e eu tentava sempre sair antes que alguém me fizesse alguma pergunta, tentando safar-me delas, mas parece que hoje não tive sorte.
- Renesmee, como vai a escola querida? – perguntou-me o meu avô. – Estás a enquadrar-te bem?
- Sim avô, está tudo bem. Gosto da escola e até tenho amigos. – respondi rapidamente sem rodeios. – Desculpem mas tenho que subir, ainda tenho que acabar uns trabalhos. – disse antes de sair da mesa.
- Claro querida. Boa noite. – disse o meu avô.
- Boa noite. – despedi-me de toda a família e eles fizeram o mesmo comigo.
Subi as escadas bem devagar, eu não estava com pressa nenhuma para adormecer e voltar a ter os mesmos pesadelos de sempre, voltar a sonhar com aqueles momentos torturantes á três anos atrás, ou então com os meus falecidos pais, que fazia com que eu acordasse todos os dias a chorar.
Quando entrei no quarto, sentei-me na secretária e tentei concentrar-me nos livros, mas aqueles cálculos estavam a ser demasiado complicados para a minha cabeça, simplesmente não estava a conseguir concentrar-me daquilo, pois só me vinha á cabeça o pedido que o Jacob me fez na escola.
“- Eu queria fazer com que mudasses a opinião que tens sobre mim. – ele disse e eu ergui a sobrancelha de forma duvidosa, onde ele queria chegar? – Queria que percebesses quem sou eu, é um bocado estúpido, mas quando estamos a estudar não conseguimos falar nada de jeito e gostava de conhecesses o verdadeiro Jake. – ele disse, falando a sua alcunha que, por sinal adorei.
Mas mesmo assim não estava a ver onde ele queria chegar.
- O que queres Jacob? – perguntei-lhe e ele respirou fundo e olhou nos meus olhos, fazendo com que eu me perdesse novamente naquelas pérolas perfeitas.
- Queres vir comigo ao baile da escola? – ele perguntou-me fazendo com que eu ficasse estática, ainda estava presa no seu olhar e não conseguiria falar nenhuma palavra, eu não sabia o que poderia responder, aceito ou não?”
Forcei-me a esquecer aquelas palavras, mas a sua imagem não me saia da cabeça, aquele sorriso que fazia parar o transito e principalmente aquelas duas pérolas negras que faziam-me perder no seu olhar.
“Eu tenho que esquece-lo, eu tenho que esquece-lo.”, repetia eu para mim.
Desisti de conseguir estudar e fui deitar-me para tentar esquecer o que estava a pensar, pois pelo menos nos sonhos, ele era o mau da fita e eu conseguiria aguentar muito melhor ele como sendo o “mau”, em fez do “menino bonito”.
Mas esta noite, pela primeira vez, não foi assim, algo de diferente aconteceu pois tudo o que sonhei foi o oposto de tudo o que até aqui sonhava.
“Eu estava numa casa á beira bar. Sentada num banco de madeira na varanda da casa. Ao longe conseguia ouvir as ondas do mar agitado. A brisa fresca dava-me calafrios, mas ao mesmo tempo dava-me serenidade, dava-me calma e principalmente calma. Sentia-me em casa, sentia-me confortável. Quando ao longe uma silhueta que me era conhecida começava a aproximar-se, ficava mais ansiosa. A principio não reconheci aquele homem, mas assim que começou a ficar cada vez mais próximo á casa as suas feições começaram a fazer sentido e eu rapidamente o reconheci. Nunca poderia esquecer aqueles olhos escuros que tanto gostava de chamar por duas pérolas negras, nunca poderia esquecer aquele corpo escultural e muito menos aquele sorriso de partir o coração a qualquer um. Quando ele subiu os três degrau que separavam a varanda da areia, automaticamente levantei-me e corri para os seus braços, ao qual ele recebeu-me perfeitamente e abraçou-me fortemente. Olhámo-nos por uns momentos, mas não dissemos nada, qualquer palavra que fosse ali dita só iria estragar aquele momento. Então ele colocou a sua mão na minha barriga e só naquela altura é que reparei que estava com a barriga um pouco redondinha, eu estava grávida. Voltei a olhar nos seus olhos e novamente me perdi neles, mas voltei á realidade quando senti os seus lábios nos meus. Abri a boca em consentimento para que a sua língua entrasse na minha, aquele era o nosso momentos, eu estava feliz e poderia notar que ele também estava. Ele pegou-me ao colo e levou-me para dentro de casa. Os beijos ficaram cada fortes, desejosos e rápidos, eu não sabia onde íamos parar, quando me dei conta estavam num lugar macio, que conclui ser a cama, e já nua, ele beijava toda a extensão do meu corpo.”
Piii Piiiii Pimmm Pimmmmm
Acordei assustada e rapidamente desliguei o despertador.
Sentei-me na cama com as lembranças no meu sonho, que estava muito nítido na minha memória.
Como é possível eu ter sonhado com aquilo?
Isto nunca me aconteceu, não é possível.
Histórias encantadas não existem, tudo é imaginação, principalmente com um “príncipe encantado” como aquele, era o cúmulo, não é possível.
Este foi apenas o primeiro de muitos sonhos que tive com o Jacob assim, juntos e felizes.
Eu nunca percebia o porque destes sonhos, se o que eu mais quero é que ele morra longe, não quero saber dele, quero que ele viva bem longe de mim e que me deixe em paz.
Mas sempre que olho para ele na escola, lembro-me do seu sorriso, dos seus olhos, dos seus traços e perco-me a olhar para a sua perfeição, mas logo tento esquecer rapidamente, eu devo estar com um grave problema, pois não consigo deixar de pensar nele e até nas aulas que tenho com ele, quando dou conta estou a olhar para ele feita parva, não sei como é possível isto, mas eu estou a pensar que sinceramente que estou com um grave problema mental, mas até agora ainda não consegui descobrir o porque.
Eu ainda não contem a ninguém sobre estes meus sonhos e pensamentos, mas a Claire já anda a fazer-me perguntas a mais, parece que anda desconfiada e muitas vezes apanha-me a olhar para o Jacob e é ele que em faz voltar á realidade.
Sempre que olhava para ele dava-me uns nervos, pois por um lado olhava para ele de uma forma que eu sabia que era impossível, fazendo com que me apetecesse bater nele por conseguir tal feito em mim, era horrível, pois todas as noites sonhava com ele de forma esquisita, preferindo mil vezes quando tinha os pesadelos com ele, pois eu sabia que era impensável ter aqueles pensamentos pelo o que ele me fez.
Os dias passaram-se lentamente e o baile da escola aproximava-se cada vez mais, por um lado eu queria ir, pois eu sabia que tinha que me divertir e a Claire não falava de outra coisa nas últimas seis semanas, mas por outro lado, eu não queria estar mais tempo no mesmo lugar que ele, ou queria, mas eu nunca admitiria isso, pois eu tenho é que esquece-lo, o que ele me fez não tem perdão.
“Ai meu deus, eu estou sempre a repetir isto, mas então porque é que isto nunca me entra na cabeça?” – perguntava-me a mim mesma.
Mas pronto, eu só tinha que estar o mais longe possível dele e tudo irá correr bem, afinal o que poderia acontecer num baile escolar?
Acho que nada, pelo menos nada que deva-me preocupar.
Hoje é o tão esperado dia do baile, ou pelo menos para algumas pessoa é, e quando entrei em casa após chegar da escola, a minha tia Alice já cá estava, o que achei estranho, pois ela chega sempre depois de mim, mas rapidamente descobri o motivo.
A minha tia tinha montado um autêntico salão de beleza no meu quarto e já lá se encontravam duas pessoas completamente desconhecidas para mim, que logo soube que uma era cabeleireira e a outra esteticista e especialista em tratamentos de beleza.
Concluindo, passei a tarde toda a ser “mimada” por aqueles duas pessoas, mas para mim aquilo foi mais uma tortura, aquilo nunca mais acabava, quando eu pensava que estava quase a terminar a minha tia dizia mais uma coisa, era horrível, principalmente a parte da depilação e a arranjar as unhas, aquilo doía muito, pareciam que me estavam a matar, ok que exagero, mas era quase.
No final do dia, após aquela tortura toda, vesti o vestido rosa clarinho e calcei os sapatos de salto.
Sai de casa após muitos elogios de toda a minha família e fui buscar a Claire a casa dela, mandando-lhe uma mensagem quando lá cheguei.
“Claire cheguei.” – disse-lhe e logo de seguida vi-a a sair de casa com o vestido preto, os seus sapatos vermelhos e a máscara.
- Boa noite Nessie. – ela cumprimentou-me e eu fiz a mesma coisa. – Estou super excitada, vamos nos divertir tanto… - e passou o resto da viagem a falar e a falar, nem sequer ouvi metade do que ela disse, não estava com paciência.
Quando chegámos posemos as nossas máscaras e fomos em direcção á escola que estava toda enfeitada com luzes e quando entrámos na festa o lugar estava completamente á abarrotar, o som estava super alto e montes de pessoas com diversos tipos de máscaras.
Rapidamente a Claire deixou-me para ir ter com o Quil, mas logo tinha o Seth comigo e começámos a dançar alegremente, mesmo eu não estando com disposição eu queria divertir-me pelo menos uma vez na vida.
A música continuou e já estava á horas a dançar com o Seth, os pés doíam-me e tive que ir á casa-de-banho.
- Já venho Seth. – disse-lhe e ele acenou afirmativamente.
Quando cheguei ao meu destino, vi duas pessoas a discutirem que rapidamente descobri ser o Jacob e a Leah.
- Eu nunca gostei de ti Leah. É difícil compreenderes? – gritou-lhe o Jacob.
- Tu vais-te arrepender Jacob Black, vais te arrepender. – gritou-lhe ela que estava vestida com um minúsculo vestido que na parte de cima era corpete preto e a saia era com folhos vermelhos completamente curta e desapropriada, ela saio de lá a chorar e passou por mim sem se quer me ver colocando a máscara escura com uma pena que ela tinha.
O Jacob virou-se para trás e encarou-me, fixando o seu olhar no meu, pois mesmo com a máscara ele reconheceria o meu olhar, e eu não conseguia tirar os olhos daquelas duas pérolas negras, sem dúvida que o seu olhar me perdia em toda aquela escuridão maravilhosa e quando ele se moveu na minha direcção eu acordo do transe e entro rapidamente na casa-de-banho das mulheres.
Fico lá pelo menos durante meia hora, as pessoas entravam e saiam e eu nem ligava, eu continuava estática em frente ao espelho, eu não consegui chorar, gritar nem sorrir, eu nem sabia o que fazer, eu tinha os sentimentos todos aos molhos dentro de mim e não sabia o que se passava e uma imagem do passado me veio á memória:
“Ele beijava-me calmamente, a sua língua era quente e juntava-se á minha perfeitamente, era tudo tão natural, ele entrelaçou as suas mãos nos meus cabelos puxando-me mais para ele, eu não sabia o que estava a fazer, só tinha a certeza que a minha cabeça latejava cada vez mais e eu não tinha controlo sobre o meu corpo.”
Aquela imagem de á três anos, momentos antes do acontecimento que mudou a minha vida para sempre, naquela altura pareceu-me certo, eu não sabia o que pensar, era impossível eu pensar uma coisa daquelas, eu não podia acreditar que eu estava a dizer que beijar aquela pessoa era certo, mas por alguma razão eu queria repetir, eu queria voltar a sentir os seus lábios quentes nos meus, eu sabia que era errado, mas costuma-se sempre dizer que o fruto proibido é o mais apetecido.
Eu não sabia o que pensar, por isso decidi ir para casa, a festa já deu o que tinha a dar e neste momento só preciso de um bom banho e de um bom sono para conseguir esclarecer tudo o que vai nesta minha cabeça super confusa.
Quando sai da casa de banho dei de caras com o Jacob parado em frente á porta.
- Renesmee, o que te aconteceu? Ficaste muito tempo lá dentro. – disse-me com ar preocupado fazendo com que me perde-se novamente nos seus olhos escuros.
- Nada, apenas estive a pensar. – disse-lhe e ele não falou nada apenas ficou a olhar para mim e levou a sua mão para a minha face, percorrendo-a desde a testa até ao queixo. – Eu…eu já estava a ir embora, preciso de descansar. – disse-lhe e virei-lhe costas, mas ele alcançou-me.
- Não, não vás já, por favor, fica mais um pouco. – ele pediu-me e naquele momento começou a tocar uma música calminha e bem romântica. – Vamos dançar? – perguntou-me.
- Eu não… - mas ele não me deixou terminar puxando-me logo para a pista, mas num local mais reservado dos outros.
- Apenas sente a música. – ele disse-me e agarrou uma mão minha e a outra foi para a minha cintura puxando-me para ele e a minha outra mão coloquei no seu ombro.
Por momentos ficámos apenas a encararmo-nos, sem sequer nos mexer, aqueles seus maravilhosos olhos faziam com que eu não soubesse nem quem eu era, pareciam mágicos, não sei como é que ele tem aquele poder sobre mim, mas é realmente fascinante.
Logo começámos a dançar levemente de um lado para o outro, ele olhava para mim e lançava-me sorrisinhos estranhos fazendo com que o meu estômago se revirasse apenas com aquele acto, era estranho, tudo estava a mudar e o que me fazia mais impressão é que eu não me sentia insegura junto a ele, eu sentia-me bem, sentia-me protegida, um sentimento que sempre achei impossível em relação a ele, mas aqui está ele.
A música continuava e eu não queria sair dali, estávamos presos numa dimensão que não havia mal nem bem, não havia preocupações e muito menos passado.
Apenas aquele momento importava, eu estava tão concentrada no presente e esqueci todos á minha volta, ali apenas estava eu e ele, nada mais importava.
Ele parou de dançar e levou uma mão até á minha face e percorreu-a desde a testa ao meu queixo, tal como vez anteriormente, e fechei os olhos para voltar a sentir todo o calor que mandava da sua pele, o seu toque suave e gentil, arrepiando-me dos pés á cabeça.
- Desde aquele dia que nunca te esqueci, eu sempre procurei por ti, mas não te encontrei, os teus olhos não saíram da minha cabeça uma única vez, eu sonhava contigo, eu implorava para um dia te encontrar, não era apenas para te pedir desculpas que te procurei durante meses, eu queria te dizer que me deixas-te louco, nunca senti isto por ninguém, principalmente durante tanto tempo, eu tentei esquecer-te e por isso fiz muitas asneiras, eu arrependo-me de tudo o que fiz, mas nunca deixei de lembrar-me de ti, eu sempre dizia que te iria encontrar novamente, e aqui estás tu. Aquele primeiro dia em que te vi na sala de aula o meu mundo começou a fazer sentido, mas eu sabia que tinha que arranjar uma maneira de chegar ao pé de ti, mesmo sabendo que não querias falar comigo, mas eu tinha que tentar… - ele explicou-me e eu fiquei atónica e a primeira reacção foi virar-lhe as costas, mas quando ele percebeu as minha intenções segurou-me. – Não por favor, não vás. Isto é muito complicado para mim, mas eu preciso de te dizer o que realmente sinto, preciso que saibas quem eu sou e o que sinto por ti. – pediu-me.
- Jacob, isto é muito complicado para mim, quando cheguei aqui eu pensava uma coisa, mas hoje já não sei nada. Eu passei anos a odiar-te mas quando voltei a encontrar-te não sei como aconteceu o oposto, eu…eu… - ele ficou surpreendido com a minha resposta, mas eu estava farta de recolher apenas para mim tudo o que eu sentia, eu iria explodir se não lhe disse-se a verdade. – Isto é tão complicado, eu sei que é errado, eu nunca deveria poder pensar uma coisa destas por ti, tu não sabes o que eu sofri, mas por alguma razão eu já não vejo o que aconteceu com horror, agora o que me lembro é o que aconteceu antes, os teus beijos, o teu calor, tudo o que eu me lembro agora é o que foi bom e não sei como mas essas imagens vêm á minha cabeça, eu antes não te esquecia devido ao que me fizeste, agora não me esqueço de ti mas com imagens agradáveis que só me apetece ficar junto de ti, isto é horrível, eu não … ai Jacob, isto é muito confuso para mim. – disse-lhe e escondi a minha cabeça no seu ombro.
- Nessie… - surpreendi-me com a alcunha, mas não reagi. – Nessie olha para mim. – ele disse e levou os seus dedos para o meu queixo e levantou-me a cabeça. – Tudo o que eu preciso está aqui á minha frente e se acreditares e deixares eu poderei mostrar-te quem realmente eu sou. Nessie eu sou completamente louco por ti, vivo os meus dias a pensar em ti. – ele disse-me e olhou para mim.
Por momentos apenas nos encarámo-nos, eu estava completamente perdida no seu olhar, a escuridão e a profundidade daqueles maravilhosos olhos faziam-me esquecer quem eu era e ele foi aproximando-se dos meus lábios devagar, como se pedisse autorização e esperasse pela minha reacção.
Eu naquele momento só queria sentir aqueles lábios novamente nos meus, não meu lembrei do que aconteceu á três anos, não me lembrei das dezenas de pessoas que se encontravam naquele local, apenas era eu e o Jacob, apenas nós e o nosso momento.
Fechámos os olhos e senti os meus lábios quentes juntos aos meus, o seu beijo foi suave e leve, mas rapidamente apertou-me mais contra si e senti a sua língua a pedir passagem e deixei-o explorar toda a minha boca, aquele momento era único, eu já nem sabia onde estava quanto mais o meu nome.
Uma das suas mãos foram para o meu cabelo apertando-me mais contra si fazendo com que os nossos corpos se juntassem cada vez mais.
Separámo-nos quando sentimos falta de ar e abri os olhos e vi-o a olhar atentamente para mim.
Nesse momento dei-me conta de onde estava, olhei para todos os lados e reparei que estávamos num sítio mais isolado e que ninguém tinha dado conta do nosso pequeno momento devido á agitação que estava a sala e sai dos seus braços rapidamente e fui em direcção á rua já a sentir as lágrimas a escorrerem-me pela face, mas ele veio atrás de mim e antes de conseguir chegar ao meu carro ele segurou-me.
- Renesmee, o que se passou? Eu pensava que querias, desculpa eu não queria fazer nada que não quisesses. – explicou-me e eu olhei para ele e comecei a chorar cada vez mais.
- Mas o problema é mesmo esse Jacob, eu queria, eu não sei, eu precisava de ti, mas eu sei que não devia, não depois de tudo o que me fizeste, mas eu não consigo esquecer-me de ti, é por isso que sai de lá, eu não posso sentir isto por ti, não posso. – eu gritei-lhe e graças a deus éramos os únicos no parque de estacionamento.
Virei-me de costas para ele encostei a cabeça ao meu carro.
- Eu não posso sentir isto por ti, não posso. – gritei enquanto batia no carro, mas o Jacob segurou-me os pulsos e virou-me para ele.
- Porquê Renesmee? Porquê é que não podes sentir isso por mim? Eu quero mostrar-te que sou melhor do que pensas, deixa-me mostrar-te o verdadeiro Jacob. Eu prometo que não te vou magoar, prometo não fazer nada que tu não queiras, mas por favor não fiques longe de mim, eu nunca senti isto por ninguém eu preciso de ti Renesmee. – ele disse-me e rapidamente deixei de chorar, ele olhava para mim com ternura e medo.
Eu não sabia o que fazer, apenas sabia o que queria, mas não sabia se era o certo, mas neste momento nada me parece certo e se é para sofrer que seja a tentar dar uma segunda oportunidade á pessoa que me faz sentir sentimentos desconhecidos até agora.
Eu cheguei perto do Jacob e olhei para os seus olhos e aproximei-me da sua boca fazendo com que ele percebesse a minha intenção e rapidamente juntasse os nossos lábios e pedisse passagem com a sua língua para a minha boca.
As nossas línguas exploravam a boca um do outro, descobrindo cada canto de cada um, uma maravilhosa sincronia de paixão e desejo, aquele era o nosso momento e nada poderia estragá-lo.
Eu não sabia se estava a fazer o certo, mas uma coisa eu tenho a certeza: eu estou completamente louca por ele.
Anexos:
Roupa da Renesmee no Baile de Mascaras:
Fico á espera!
bjs
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