10/09/2010

Lugar Para Amar - 2º Capítulo

Eu sempre que escrevo este fanfic eu tenho que pensar no pai da ness como mau e terrivel e isso não se consegue ver no Edward, certo? Então eu peço noutra pessoas, pois com o Edward na cabeça não conseguia escrever....xD

Espero que gostem!





2º Capítulo - Primeiro dia de Aulas
Acordei na manhã seguinte com o toque do despertador, levantei-me e fui em direcção ao banheiro, para tirar todas as marcas da noite anterior e lembrei-me de tudo e voltei a chorar como adormeci ontem.
Porquê eu? Era sempre o que eu me perguntava.
Porquê é que o meu pai tem que ser assim?
Era estas as perguntas que me fazia todos os dias que me levantava, já considerava rotina matinal.
Vesti umas calças de ganga, uma camisola de manga comprida cinzenta, calcei uns ténis e por último meti o corrector de olheiras para disfarçar que tive a chorar e por fim fui em direcção á cozinha.
O meu pai ainda estava a dormir, então preparei o meu pequeno-almoço, uma sandes e um copo de leite simples.
Quando terminei de lavar tudo reparei nuns horários de camionetas em cima da cómoda da cozinha e vi que tinha uma para a escola daqui a uns minutos ao fundo da rua.
Então fui buscar um casaco preto e a minha mochila e fui em direcção á paragem.
Apanhei o autocarro e quando cheguei á escola vi que era mais pequena da que eu estava habituada em Phoenix, mas ainda assim com demasiados alunos para o meu gosto.
Fui em direcção do pavilhão principal para buscar os meus horários e deparei-me com uma senhora já de idade.
- Bom dia sou nova aluna aqui na escola. – disse á senhora.
- Bom dia minha querida. Senha bem vinda á escola de Forks. Deve ser a menina Renesmee Cullen do primeiro ano, estou certa? – perguntou-me.
- Sim sou eu mesma. – respondi admirada por saber quem eu era, mas depois logo pensei que devia ser por a escola ser pequena e eu ser uma novidade para esta região.
- Muito bem. Aqui tens o teu horário, um mapa da escola para te orientares melhor e este papel deve ser assinado por todos os teus professores de hoje e depois devolves-me no final do dia. – acenei afirmativamente, mas a senhora continuou. - Se tiveres alguma dúvida podes perguntar a alguns funcionário ou voltar aqui á secretária.
- Muito obrigada. – agradeci e sai da pequena secretaria.
Olhei para o horário e teria calculo na sala 1 do pavilhão E e não foi difícil dar conta com a sala, pois todos os pavilhões estavam bem sinalizados.
Enquanto andava pelos corredores via pessoas a olhar para mim com um ar estranho, mas elas não têm mais nada para fazer?
Quando cheguei á sala tinha acabado de tocar e apenas a professora e mais uns dois ou três alunos já lá estavam.
- Bom dia professora. Sou a nova aluna, Renesmee Cullen. – cumprimentei.
- Bom dia menina Cullen. Aqui tem o seu livro e sente-se numa mesa que esteja livre. – disse-me a professora.
Olhei pela sala e neste momento já havia mais alunos e, tal como na escola antiga, fui-me sentar na ultima mesa da fila junto há janela.
A sala já estava cheia e a professora começou a dar a matéria, era sobre equações do segundo grau, esta matéria já dei na escola anterior, por isso fiquei apenas a tirar apontamentos.
Estava a copiar umas anotações do quadro, quando batem á porta e … meu deus, o que é aquilo? Ou melhor: quem é aquele?
Um rapaz moreno, cabelo curto e despenteado com casaco de couro e óculos de sol entra na sala.
- Bom dia professora, desculpe o atraso.
- Jacob Black, quantas vezes é que vai chegar atrasado ás aulas? Quer chumbar de novo? – perguntou-lhe a professora.
- Claro que não, senhora professora. Foi que o meu despertador não tocou, então adormeci. Desculpe não volta a acontecer. – respondeu-lhe tirando os óculos de sol e dando um sorriso, mas que sorriso, simplesmente perfeito.
- É sempre o mesmo: “não volta a acontecer, não volta a acontecer” espero mesmo que seja verdade, para a próxima não entra. – a professora disse-lhe e ele foi em direcção á sua mesa.
Durante toda a aula fiquei a encara-lo, ele não prestava atenção á aula e começou a trocar mensagens com alguém.
A professora nunca o apanhou e quando tocou para o fim da aula ele correu para a saída.
Eu dirigi-me á professora para ela assinar-me o papel que tinha que entregar no fim do dia na secretaria e depois sai da sala.
Comecei a andar pelos corredores até chegar ao pátio e fiquei a encarar todas as pessoas, uns agarravam-se aos respectivos namorados e namoradas, outros estavam em pequenos grupos e falam.
Eu sentei-me num banco em frente para a escola e coloquei os fones do MP3 e comecei a ouvir música.
Estava tão distraída que nem reparei que pessoas se aproximaram-se e quando um deles tocam no meu braço eu simplesmente salto do banco.
- Ai…que susto. – exclamei para quatro rapazes que estavam á minha frente que me eram totalmente desconhecidos.
- Hii não te queríamos assustar. – disse-me um dos rapazes que eu não conhecia. – Apenas queríamos conhecer a nova aluna. Chamas-te de Renesmee, não é? – eu acenei afirmativamente. – Eu sou o Embry, este é o Seth, aquele é o Paul e aquele é o Sam.
- Prazer. – respondi.
- Seth, tu tinhas razão ela é mesmo boa. – o tal de Paul comentou com o mais baixinho.
- É pena é ter muita roupa. – oh não, não, já me basta em casa, tenho que sair daqui.
Comecei-me a levantar, mas o tal de Embry pegou-me no braço.
- Larga-me. – gritei-lhe.
- Embry, para, apenas viemos aqui conhece-la, mais nada. Ela ainda fica com medo de nós. – disse o tal de Seth e os outros três começaram a rir-se. – Desculpa lá os meus amigos, mas eles não são nada simpáticos. – disse-me o Seth.
- Não quero saber. – disse ao tirar o meu braço da mão do Embry e fui em direcção ao pavilhão e eles ficaram a rirem-se se mim.
As restantes aulas passaram a correr, e em todas tive o tal de Jacob.
Eu não consegui parar de olhar para ele, parecia que tinha algo nele…não sei explicar, era…não sei…
A hora de almoço foi a mais complicada, eu sentei-me numa mesa mais afastada e olhei para onde estava o Jacob e ele estava numa mesa junto com os outros, os tais de Seth, Embry, Sam e Paul, e mais uns quantos e umas raparigas e ele só se riam e apontavam para mim, comecei a irritar-me, mas nesse momento os nossos olhares cruzaram-se, ele olhou para mim e perdi-me na profundidade daqueles olhos escuros, parecia que o refeitório da escola parou, éramos só eu e ele, ficámos a nos encarar sei lá durante quanto tempo até que ele chocalhou a cabeça e saiu do transe, eu fiz o mesmo e corei.
Eu nunca tinha estado assim…ele tirou-me todas as forças e naquele momento era apenas eu e ele.
Levantei-me completamente corada e envergonhada e fui em direcção á última aula.
O que ele está a pensar de mim? Que estúpida que eu sou.
Porque tinha que o encarar assim?
A aula de inglês passou rápido, estávamos a analisar textos do século dezanove e novamente tive-a com o tal de Jacob, mas nem me atrevi a olhar para ele durante toda a aula e quando deu o toque para o final, arrumei tudo e fui em direcção á professora para me assinar a folha.
- Então Renesmee, estás a gostar da escola? – perguntou-me a professora enquanto assinava.
- Claro que sim, é muito mais pequena que a minha antiga, mas é boa. – respondi-lhe sorrindo.
- Ainda bem. – a professora disse-me e entregou-me o papel. – Até amanhã Renesmee.
- Até amanhã professora. – e depois sai em direcção á secretaria e por fim fui apanhar o autocarro.
Quando sai na paragem vi uma pequena mercearia aberta e fui fazer umas pequenas compras.
Comprei arroz e uma carne para assar no forno e mais umas coisinhas e fui pagar.
Ao chegar a casa comecei a preparar o jantar e enquanto o preparava fazia os trabalhos de casa.
Por volta das oito e meia o meu pai chegou, o que era estranho, pois ele raramente vinha tão cedo.
- Pai, tão cedo em casa? – perguntei-lhe.
- E O QUE TU TENS A VER COM ISSO? – ele gritou-me e senti o bafo de cerveja.
- Nada pai, desculpa. – disse-lhe já a tremer.
- DESCULPA? – Ele agarrou-me no pescoço. – TU NÃO TENS NADA A VER COM O QUE EU FAÇO OU DEIXO DE FAZER PRECEBES? – eu acenei afirmativamente e ele apertou-me mais o pescoço para depois me mandar contra o caixote do lixo que era de metal e deitou tudo para o chão. – Apanha essa porcaria toda e vai deitar fora. – ordenou-me.
Comecei a apanhar o lixo do chão já com as lágrimas a escorrerem pela face e depois fui em direcção á porta.
Coloquei o lixo no caixote público e escorreguei pela parede ao lado, abracei os joelhos e continuei a chorar cada vez mais.
O que eu mereci para ganhar um pai assim?
Porquê?
Porquê?
Estava tão distraída com os meus pensamentos que não vi quando alguém chegou perto de mim.
- Oi está bem? – uma voz super doce perguntou-me.
Eu limpei as lágrimas e quando levantei a cabeça era ele, o Jacob, que estava abaixado á minha frente e ele parecia estático, não se mexia.
- Sim estou bem obrigada. – respondi-lhe e foi o suficiente para ele voltar ao normal. – Tive um dia mau, mas já passou obrigada.
- Desculpa ser intrometido, mas porque estavas a chorar? – ele perguntou-me.
- Tolices minhas. – respondi-lhe rápido de mais.
- Tudo bem. Chamo-me Jacob Black.
- Renesmee Cullen.
- Não deves te lembrar mas estamos na mesma turma. – como é que eu não me ia lembrar? Só se eu fosse cega. – E ao que parece vizinhos. – ele disse-me e apontou para a casa dele que era ao lado da minha.
- Uhh pois, é melhor eu ir. – eu disse-lhe, mas na verdade eu queria era ficar ali junto a ele, conversar e saber mais sobre ele.
- Mas já estás melhor? – perguntou-me.
Diz não, diz não, dizia a minha mente.
- Claro, obrigada. – respondi-lhe.
- Ainda bem. Se precisares de alguma coisa, estou ali ao lado. – ele acompanhou-me até á porta da minha casa.
- Obrigada e até amanhã, eu tenho que entrar.
- Tudo bem, até amanhã. – e entrei dentro de casa e deparei-me com o meu pai a ver televisão.
- Renesmee porque demoraste tanto tempo? – perguntou-me.
- Desculpa, apareceu um vizinho. – respondi-lhe.
- Um vizinho? O que lhe dizes-te? – perguntou-me a agarrar o braço.
- Nada, ele queria apenas saber quem éramos, devido a sermos novas, apenas respondi que éramos pai e filha e viemos morar para um novo sitio, para novos ares. – menti-lhe.
- Muito bem. – ele largou-me e foi continuar a ver um jogo de basebol e a beber cerveja.
Fui em direcção ao meu quarto, fechei os estores vesti o pijama e deitei-me na cama e logo ouvi a porta a abrir-se.
- Vá lá Renesmee, já faz tanto tempo, já devias estar habituada. – ele ria-se de mim ao mesmo tempo que tirava as minhas calças e eu torcia as pernas e chorava.
- Pára pai, porque me fazes isto? – perguntei-lhe, mas já sabia a resposta, muitas vezes fazia-lhe esta pergunta e ele respondia-me sempre o mesmo.
- Para aprenderes a ser boazinha e aprenderes as coisas da vida. – ele respondeu-me o de sempre.
Ele tirou-me a camisola, com uma mão segurou-me as minhas em cima da minha cabeça e a outra mão vazia passava-a pelos meus seios.
- Cada vez maiores e lindos. Esta é a minha menina. – disse e depois lambe-os.
Eu tinha nojo disto e lançava a cabeça para um lado e para o outro e chorava cada vez mais.
Abriu-me as pernas e entrou dentro de mim rápido e feroz, ao qual eu dei um grito de dor, mas ele não ligou e continuou com as estocadas cada vez mais fortes e rápidas, até que ele começou a gemer cada vez mais e caiu sobre mim e perdeu as forças.
Eu aproveitei esse momento e sai de baixo dele e corri para a casa-de-banho.
Tomei um duche rápido para tirar todas as marcas do meu pai do meu corpo e quando voltei para o quarto ele já não estava lá, então deitei-me e adormeci a chorar e mais uma vez a perguntar o porquê daquilo me acontecer e o porquê de eu merecer aquilo.
(Espero que gostem e comentem!)

2 comentários:

  1. Querida, tu escreves mesmo muito bem.
    Mais uma vez adorei e mais uma vez arrepiei-me completamente.
    Quando voltas a postar? Tens dias?
    beijinhos e parabens (:

    ResponderEliminar
  2. olaaa
    to a adorar a fic e a vida eterna também =)
    continua

    **Ana

    ResponderEliminar

Aqui podem deixar todos os comentários e prometo que responderei o mais rápido possível.

Comentários que não são construtivos não serão aceites.