26/03/2010

Vida Eterna - 8º Capítulo

Olá!

8º Capítulo

Versão da Nessie

Estávamos a uns metros da casa de vidro da minha família, estava nervosa, não sabia como ia reagir a minha família, mas principalmente, como ia reagir o meu pai.
- Jake, acho melhor ires embora, eu falo com eles e … - ele interrompeu-me.
- Não te vou deixar sozinha com a tua família, principalmente com o teu pai. Isto é um assunto que nós dois temos que resolver juntos, o teu pai vai-se passar, isso tu já sabes, mas Nessie, eu amo-te, és a razão de eu viver e por ti eu luto contra tudo e contra todos, Nessie eu amo-te e vamos dizer á tua família a verdade e juntos. Eu quero estar ao pé de ti quando eles souberem, eu não vou fugir deles, eu não tenho medo, todos eles sabem que eu te amo, o mais difícil vai ser eles aceitarem que também me amas, mas é isso que lhe vamos dizer e juntos.
Aquelas palavras lindas!
Apenas sorri e abracei o meu amor.
Abracei-lhe com urgência de sentir o seu peito, o seu cheiro, sentir ele antes da minha família inteira cair sobre mim.
Eu sabia que eles não iam aceitar de bom grado e sabia que ia haver discussão, estava preparada, com o meu sol ao meu lado eu conseguiria ir até ao fim do mundo por ele.
Quando chegamos á porta peguei na mão do meu amor e comecei a cantar mentalmente uma música que tinha ouvido ontem na rádio.
Entrei em casa com o Jake e o meu pai olhou com um ar surpreendido para mim e fez aquela cara de que estava morta.
- NESSIE! – gritou-me ele – O que fazes com esse cachorro? Jacob Black o que é que combinamos?
- Amor! – disse-lhe a minha mãe – Fui eu que deixei, era para ele falar com a Nessie sobre isso.
- O quê? Bella? Como tu podes-te fazer-me isso?
De repente entra a Alice toda sorridente.
- Boa noite família.
- Alice! Com que então a Nessie ia contigo ás compras? – refilou o meu pai.
- PAI PARA! - gritei – Tenho uma coisa para dizer a todos!
- O que é que foi?
- Pai, acalma-te! - ele estava a ficar cada vez mais nervoso – Pai, primeiro quero que me prometas que não te vais exaltar. – e nesse preciso momento eu pensei eu e o Jake a beijar-nos e o meu pai rugiu para o Jacob e ia saltar-lhe em cima, mas eu como já estava ao lado do Jake, meti-me á frente dele.
- Pai pára. Por favor não… - e comecei a choramingar.
- JACOB BLACK! COMO TE ATREVES A BEIJAR A MINHA FILHA! ELA TEM APENAS SETE ANOS!
- Ups, o cachorro meteu a pata na poça! – e que não viessem as piadinhas secas do meu tio Emmett.
- Agora não tio. Pai, eu amo o Jake e vocês todos sabem bem que ele também me ama, principalmente tu pai, tu lês a mente dele fogo, e sabes bem os sentimentos dele. Eu sei sobre a impressão. O Jake contou-me.
- TU CONTASTE-LHE? – refilou o meu pai com o Jake.
- Edward o acordo era não lhe dizer até ela ter dezassete anos verdadeiros ou que ela me disse-se que me amava e ela disse-me, hoje foi o melhor dia da minha vida, quando ouvi da sua boca que ela me amava. Edward…
- Chega…estás proibido de a ver, de falar com ela de sequer olhar para ela…
- PAI NÃO ME PODES FAZER ISSO! – gritei-lhe já com as lágrimas a escorrer-me pela face.
- Poso e é o que vai acontecer. A partir de agora vai ser assim. Nessie vai já para o teu quarto.
- Odeio-te! – sai de casa a correr, saltei o pequeno rio que separava as duas margens, entrei na minha casa e tranquei-me no quarto.
Fiquei ali pareceu-me horas estendida na cama a chorar compulsivamente.
Como é que o meu pai me pode tratar desta maneira?
Ele não tinha coração?
Pois, hoje descobri, oficialmente, que vampiros não têm coração.
O meu pai não me pode proibir de ver o Jake, não agora que sei a verdade, não agora que sei que ele gosta de mim tal como eu gosto dele.
Eu amo-o, eu preciso dele para viver, sem ele a minha vida não faz sentido!
Eu odeio o meu pai, como é que ele me pode fazer uma coisa destas?
Não, eu desta vez não vou cumprir, e quero lá saber se ele me está a ouvir, eu não vou cumprir a ordem dele desta vez.
Eu sempre obedeci a ele, sempre cumpri tudo o que ele me dizia, eu adorava o meu pai, sempre que olhava para ele e via-o a olhar para mim, via sempre um homem a adorar a filha querida, que nunca pensou que pudesse ter.
Eu aceito que ele queira me proteger de tudo porque sou a filha que surgiu do amor impossível com a minha mãe, mas ele não pode querer mandar em todos os pormenores da minha vida.
Uma coisa eu tenho a certeza: eu amo o Jacob Black, e não vou desistir do amor da minha vida, só por que o meu pai não aprova.
Adormeci mesmo com a roupa vestida, por cima dos lençóis, a pensar numa maneira de voltar a ver o meu amor, o meu Jake!

Trimmmm Trimmmm Trimmmm
Maldita escola.
Não quero levantar-me, quero ficar aqui o dia todo.
Não quero deparar-me com o meu pai hoje.
“Suspirei”
Tenho que me levantar, tenho mesmo.
Pode ser que consiga arranjar uma maneira de ver o Jake hoje.
O meu pai ouviu?
Quero lá saber.
Abri a porta do quarto e fui tomar banho.
Demorei cerca de meia hora, era bom sentir a água quente a escorrer-me pela cabeça abaixo, sentir aquele calor fazia-me lembrar o meu Jake, ele é super quente, e adorava isso nele, ele era perfeito.
Ouvi montes de vezes rosnares vindos do meu pai.
Mas simplesmente ignorei, eu amava o Jake e nada nem ninguém nos ia separar.
Fui para o meu quarto e nem quis saber que roupa ia vestir.
Tirei um top preto da gaveta, umas calças de ganga simples, calcei umas botas pretas que eu usava muito e estavam junto ao roupeiro e vesti um casaco de malha cinzento que foi o primeiro que me veio á mão.
Tinha o colar da com o brasão da minha família e claro, a pulseira que o Jake me tinha oferecido, esta eu nunca iria tirar.
Penteei rapidamente o meu cabelo, peguei na mala e sai do quarto.
Se a tia Alice me visse naquele estado, entrava em parafuso, mas hoje não queria saber de nada de roupas ou maquilhagem.
Estava irritada com o meu pai e não o iria perdoar.
Cheguei á sala e lá estava ele e a minha mãe.
- Bom dia querida. – disse-me a minha mãe.
- Bom dia mãe. Não tenho fome vou para a escola. Adeus.
- Renesmee eu levo-te. – disse-me o meu pai.
É que nem pensar.
- Eu tenho carro. – e dito isto eu sai de casa a correr.
Eu sabia que se ele quisesse ele apanhava-me, mas ouvi a minha mãe a chamá-lo e parece que ele desistiu da ideia.
Saltei o rio e fui directa para a garagem, não entrei em casa porque não estava com espírito para bons dias.
Meti-me á estrada, nume velocidade que não era normal para mim, eu não queria saber dos perigos da velocidade, só queria sair daquela casa.
Queria respirar, mas principalmente, queria estar com o meu amor.
Mas agora tinha que ir para a escola, eu podia não gostar, mas pelo menos lá distraia-me dos problemas.
Cheguei á escola demasiado cedo, estacionei e fiquei dentro do carro.
Lembrei-me do dia de ontem e da maravilhosa cena que aconteceu.
Eu nem acreditava, eu estava a namorar?
Eu era namorada do Jacob Black?
E melhor: ele amava-me.
Olhei pela janela e vi montes de pessoas a olhar para o meu carro, os espelhos são escuros, então ninguém via nada para dentro.
Ao longe vi a Mary junto com o Daniel e a Emma com o Ryan, estava na hora de sair do ninho e ir viver a realidade dos adolescentes, viver durante umas horas uma vida normal.
Abri a sai do carro, vi muitas caras de espanto e admiração.
Fogo, mas estas pessoas não têm mais nada para fazer se não estarem a incomodar a vida dos outros?
Vi a cara de espanto da Mary quando viu que fui eu a sair do carro e quando cheguei ao pé deles, eles nem falaram.
- Bom dia pessoal!
- Bom dia Nessie. – disseram-me todos, mas ainda com cara de transe.
- Nessie, aquela bomba é tua?
- Sim. – disse-lhes meio envergonhada. - Foi prenda de aniversário, eu fiz os 17 anos a semana passada.
- Uau Nessie.
- Oh não é grande coisa. Vá lá pessoal esqueçam, hoje não estou com paciência para lamechices.
Fomos andando para o pavilhão principal e vi ao longe a estúpida loira da Betty.
Se hoje ela tivesse o azar de me dirigir a boca, ela ia ver o que era bom para a tosse, hoje não estou com paciência para as cenas daquela loira berrante.
Entramos na aula de Espanhol e sentámo-nos na última fila ao pé da janela.
- Nessie, o que se passa? – perguntou-me a Mary.
- Ai Mary, é uma confusão enorme, é a minha família.
- O que se passa querida? E já agora, quem era aquele borracho ontem no parque? – fiquei completamente corada.
- É … É o meu … É o meu namorado.
- O quê? Tu namoras com aquele rapaz? Ele é podre de bom. – rir-me com o comentário dela.
- Bem, sim. E o problema é mesmo esse, a minha família não o aceita como meu namorado.
- A sério? Coit… - e fomos interrompidas pela professora.
- Meninas vamos a acabar com a conversa, estamos numa aula? – a stora era mesmo antipática, primeira aula do ano de Espanhol e já estava a dar matéria?
Fogo.
- Continuamos depois. – disse á Mary e ela acenou afirmativamente.
A professora começou a falar em Espanhol e a dar uns verbos que eu percebia bem devido ás aulas que o meu pai me deu.
Com ele tinha aprendido a falar Francês, Espanhol, Português e Italiano.
A aula pareceu demorar horas para terminar, sem dúvida que esta professora não estava ali para ajudar os que mais precisavam.
Na saída da sala senti o meu telemóvel a tremer, tirei-o do bolso e vi no visor: Mensagem Jake, abri a sms e li-a.

Nessie, não vou cumprir as ordens do Edward, eu amo-te, Jake.

- O que foi? – perguntou-me a Mary.
Estendi-lhe o telemóvel e ela leu a sms e depois riu-se.
- Ele gosta mesmo de ti, que bom amiga.
- Eu sei, e a minha família também sabe que ele me ama, mas não aceita.
- Vais ver que com o tempo eles vão-se abituar.
Fomos em direcção á sala da próxima aula, sociologia.
Entrámos na sala e fomos nos sentar, novamente, na ultima fila junto á janela e a aula passou bem rápido, ao contrário da primeira aula do dia, esta professora falou sobre a matéria e de um trabalho de individual que tinha-mos que fazer e assim passou a aula.
Saí-mos da sala de aula e a Mary travou-me.
- Nessie, já escolheste a aula suplementar que temos que ter?
- Aula suplementar? – do que é que ela está a falar?
- Olha para o teu horário, ás terças e quintas tens aqui: Teatro, Música ou Dança, qual vais escolher?
- Em qual delas é que estás?
- Dança.
- Óptimo, vou para essa também, então vemo-nos á hora do almoço?
- Claro Nessie, adeus, boa aula.
- Adeus.
Fui em direcção ao Atelier de Desenho que ficava na outra ponta do pavilhão.
Esta era a única aula que não iria ter com a Mary, fogo, vou estar sozinha.
Entrei na sala e nem pude acreditar no que estava a ver, a estúpida da Betty estava na mesma aula que eu?
Já não bastava Ginástica?
Olhei para a outra ponta e quem é que eu vi?
O Erik, não acredito, na mesma aula estes dois?
Que azar e logo que estou sozinha.
Olhei para a sala e reparei que as mesas eram individuais e sentei-me numa das ultimas filas, mas não junto á janela, já estavam ocupadas.
Fiquei contente com a aula, nem a Betty nem o Erik me dirigiram a palavra e tivemos fazer um desenho á nossa escolha, para a professora saber as nossas capacidades.
Eu fiz o meu quarto, muito simples, mas bonito.
Mesmo antes de tocar para a saída recebi outra sms, e pude ler no visor: Jake.

Estou no parque de estacionamento á tua espera.
Amo-te!

Aquilo, foi sem dúvida a melhor coisa que me podia acontecer hoje.
Tocou e quando ia a sair da sala alguém me tinha puxado.
- Olá Renesmee. – disse-me o Erik.
- Agora não Erik, tenho que me ir embora. – disse-lhe ao mesmo tempo que mandava uma sms á Mary a dizer que não ia almoçar com ela.
- Vá lá, só quero te queria perguntar se querias sair comigo no sábado. – ele disse mesmo aquilo?
O rapaz esta louco.
- Desculpa Erik, mas não. – disse-lhe e comecei a andar em direcção á saída, mas ele continuou a trás de mim.
- Espera Renesmee, ninguém me diz não. – e continuou a trás de mim.
- Erik pára. Vai-te embora. – e ao dizer isto a Betty interrompeu-nos.
- Erik, eu posso ir contigo. – estavam os dois a conversar mas a continuar a trás de mim.
- Não Betty, eu vou sair com a Renesmee. – aquele miúdo era mesmo irritante.
Olhei para trás, mas sem parar.
- Já disse que não. – depois disso sai do pavilhão e dirigi-me ao parque de estacionamento e lá o vi.
Ele estava com a uma calças de ganga e t-shirt justa que fazia sobressair os seus músculos.
Montes de raparigas estavam a olhar para ele e senti uma vontade enorme de as esganar.
Corri para os braços dele e beijei-o bem ali em frente a todos, foi um beijo calmo, mas urgente, eu sabia que o amava e tudo o que iria passar por ele valeria a pena.
- Amo-te! – disse-lhe ao ouvido.
- Amo-te! – ele respondeu-me.
Olhei para trás e vi o Erik e a Betty com um ar chocados.
Até que enfim que eles já sabem com quem eu ando.
Meti em cima da mota com o Jake e ele partiu do parque de estacionamento.
Parou quando chegámos a La Push.
- Como estás Nessie?
- Agora aqui contigo muito melhor.
- Não, a sério, a discussão de ontem com o teu pai foi horrível.
- Jake, por favor, não quero falar dele. A discussão foi horrível sim, e estou muito triste, mas ao mesmo tempo, estou muito zangada com ele, ele sabe o que sentes por mim, e sabe o que eu sinto por ti, então porquê não nos aceitar? – eu já estava a chorar e o Jake abraçou-me.
- Pronto, o Edward com o tempo vai entender, temos que ter calma. Não chores mais. – ele levantou a minha cabeça e beijou-me.
- Jake, Nessie, venham almoçar. – chamou-nos uma voz feminina que eu bem conhecia.
- Está bem maninha. – respondeu-lhe o Jake. – Já estamos a ir Rachel.
Entrámos dentro da pequena casa e um cheiro maravilhosos invadia a sala.
- Olá Billy.
- Olá querida, tudo bem?
- Mais ou menos.
- Olá pequena. – uma voz irritante fez com que saísse da pequena conversa com o pai do Jake.
- Olá Paul. – ele foi directamente ter com a sua noiva, sim o Paul e a Rachel estavam noivos, e beijou-lhe. – Já lhes contaste?
- Não. – respondeu-lhe ela.
- Já nos contou o quê? – perguntou o Jake.
- Jacob, pai, tenho uma coisa para vos contar, venham para a mesa que conto.
Sentámo-nos na mesa e ela serviu um rolo de carne recheado com queijo que pelo aspecto deveria estar fabuloso, eu não gosto muito de comida humana, mas sabia apreciar um bom prato.
- É o seguinte, é uma notícia boa, muito boa.
- Diz de uma vez mana. – pediu-lhe o Jake.
- Eu … eu estou … eu estou grávida. – ela disse gaguejando.
- Vou ter um netinho? Parabéns filha.
- A sério pai? Não estas zangado?
- Zangado? Vou ter um neto ou uma neta e estas a perguntar-me se estou zangado? Claro que não filha, estou super feliz.
- Obrigada pai. E tu Jake?
- O que queres que te diga? Era por isso que não te transformas á dois dias Paul?
- Sim Jake, a Rachel queria vos contar pessoalmente.
- Ok, parabéns mana, afinal vou ser tio.
- E padrinho. – disse-lhe o Paul.
- A sério?
- Claro, quem mais poderia ser maninho?
- E a madrinha gostávamos que fosse a Nessie. – espera, a Rachel tinha dito para eu ser madrinha do filho dela? – Então Nessie, aceitas?
- Rachel, claro que sim, é um orgulho. – levantei-me da mesa e fui abraçá-la. – Obrigada.
- Vocês são os melhores, eu gosto muito de ti Nessie, e já agora, estou muito feliz por terem começado a namorar. – corei instantaneamente. – Já era tempo. – começámos a rir.
- É, o Edward é que não gostou nada da ideia. – disse o Jake vindo abraçar-me.
- Pois é filho, a Nessie é a filhinha dele, eu percebo, principalmente por ser tão nova. Vão ter que ser pacientes.
- Nós sabemos pai, mas vamos conseguir convencê-lo. Nessie, tens que ir para a escola.
Despedimo-nos de todos e fomos para a mota onde ele me levou para a escola.
Quando chegámos mandei um sms para a Mary a dizer-lhe que já tinha chegado.
- Nessie, temos que resolver isto com o teu pai.
- Eu sei, eu sei, mas ele é teimoso e não vai ser fácil.
- Nós conseguimos. – e após isso ele beijou-me, a sua língua percorria cada canto da minha boca, quando fomos interrompidos por uma tosse fininha.
- Olá Mary.
- Onde a menina andou?
- Desculpa, a culpa foi minha, rapteia, mas já esta entregue. – disse o Jacob a ela e começámos a rir-nos.
- Não faz mal, Nessie tivemos a combinar no sábado irmos ao cinema, querem vir? – perguntou apontando para mim e para o Jake.
- Jake, queres? – perguntei-lhe.
- Claro Ness.
- Então está combinado sábado ás 15h?
- Ok Mary. – respondi-lhe.
- Tens que ir para a aula. – disse-me o Jake.
- Vejo-te logo? – estava com medo da resposta, eu sabia que ele não temia o meu pai, mas queria que o Edward confinasse nele, por isso não sabia a resposta dele.
- Depois ligo-te. – e beijou-me, depois meteu-se na mota e foi-se.
Eu a Mary fomos para a aula de Dança, e quando chegámos a professora apenas explicou os exercícios que iríamos fazer ao longo do ano e o material necessário, a aula passou rápido, principalmente que tive a aula toda a dizer a Mary como tinha sido o meu almoço e até contei-lhe que ia ser madrinha.
Sai-mos da aula e fomos para o parque de estacionamento esperar a mãe da Mary.
Passou 15 minutos e nada dela.
- Nessie, podes ir, ela deve estar a chegar.
- Nada disso, não te vou deixar aqui sozinha, liga-lhe a perguntar se demora, se não eu levo-te a casa.
- A sério?
- Eu tenho carro, é para isso que ele serve. – após isso ela ligou para a mãe e pude perceber que ela tinha muito trabalho e não conseguia vir buscá-la e disse-lhe para ir de autocarro.
- Esquece isso Mary, eu levo-te.
- Obrigada Nessie, não te queria dar trabalho logo no segundo dia que nos conhecemos.
- Não faz mal, vá entra dentro do carro. – e assim ela vez, saímos do parque de estacionamento da escola.
Liguei o rádio e ela começou a indicar-me o caminho de casa.
A sua casa era pequena, mas muito acolhedora, era uma pequena vivenda, que me vez lembrar a casa do meu avô Charlie.
- Obrigada Nessie, obrigada mesmo.
- Sempre ás ordens querida. – após isso segui em frente e meti-me na estrada para a minha casa.
Durante toda a curta viagem, pensei na hora do almoço, estive com o meu amor, com o meu namorado, eu ainda nem acreditava que estava a namorar, mas pronto.
Cheguei á garagem, estacionei o meu carrinho e entrei em casa.
Vi o meu tio Jasper e o tio Emmett a ver um jogo de futebol americano, a tia Alice e a Tia Rose e verem umas revistas e a comentarem tudo sobre as roupas e maquilhagem e o meu pai a ensinar a tocar piano á minha mãe.
- Boa tarde família.
As primeiras a falarem foram as minhas tias.
- Olá querida. – disse a tia Rose.
- Olá fofinha, conta-me tudo, quero saber tudo sobre ontem, já que não consegui falar contigo. – disse a minha tia Alice a olhar-me de alto a baixo. – Querida, o que tu tens vestido? A única coisa que se safa é as botas, agora esse top e essa malha, que nem se pode chamar de casaco, que tens vestido é simplesmente repugnante, tenho que te ensinar novamente a vestir e maquilhagem? E …
- Chega tia, hoje não estava com disposição para me arranjar, e sabes bem porquê e não tive cabeça para nada.
- Alice, deixa a minha filha em paz, ela veste-se como quer. – a minha mãe sempre me defende e corri para a abraçar.
- Obrigada mãe.
O resto da tarde foi uma seca, estive a falar das aulas e que ia ser madrinha, todos ficaram contentes com a escolha da Rachel.
Não dei uma única palavra com o meu pai, e após a minha avó me ter feito o jantar e o comer fomos os três em silencio para a nossa casa e quando lá chegámos fui directa para o meu quarto.

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