18/03/2010

Vida Eterna - 6º Capítulo

Olá!
Aqui está mais um capítulo da minha fanfic.

Deixo aqui as personagens pelo qual eu me baseio para escrever a fanfic:





A Família Cullen:


Os amigos da Nessie:


Os Lobos:



E agora o capítulo:


6º Capítulo

Versão da Nessie

Trimm Trimm Trimmm
Não acredito, já? O despertador tinha acabado de tocar.
- Bom dia Nessie.
Dei um pulo da cama.
- Fogo tia, pregaste-me cá um susto. Não podias esperar que eu me levantasse para entrares do meu quarto? – repreendi a tia Alice.
- Oh querida desculpa, é que estou super empolgada com o teu primeiro dia de aula. Vá levanta-te dorminhoca, vai tomar banho.
Eu não acredito que os adolescentes têm que acordar todos os dias da semana ás 7.30h da manhã para irem para a escola, eu podia estar cheia de sono ainda, mas estava animada e ansiosa e um pouco nervosa.
Tomei um duche rápido e quando voltei para o meu quarto já estava em cima da cama umas calças brancas com um corte simples uma camisola preta com um estampado em tons de prateado, um colete e no chão as botas que a minha tia Rese me tinha oferecido no meu aniversário.
Adorei todo o conjunto.
Pelo menos não é um vestido todo pomposo que a tia Alice adorava que eu usasse e eu odiava.
Vesti todo o conjunto e completei com uma pulseira prateada no braço esquerdo, já que o direito estava com a linda pulseira que o Jake me tinha oferecido e no pescoço tinha o colar com o brasão da nossa família.
Peguei na mala preta que estava na minha secretária e desci.
Quando cheguei á cozinha estava a minha mãe e a Alice a preparem-me o pequeno-almoço e o meu pai estava em frente á televisão a ver um jogo de basebol.
- Bom dia!
- Bom dia filha! – os meus pais disseram em conjunto, o que fez um pequena risada entre nós os quatro.
Eles abraçaram-me e voltaram para onde estavam.
- Filha, tens torradas e sumo de laranja, queres mais alguma coisa.
- Não é preciso, esta óptimo. – eu não gostava de comida humana, mas o meu avó dizia que me podia fazer bem e a verdade é que nem me importava muito, pronto não sabia tão bem como o sangue, nem ficava tão forte como quando o bebia, mas dava para sobreviver.
Ao pensar nisso lembrei-me que á quatro dias que não caçava.
- Podemos ir logo, quando vieres da escola. – respondeu-me o meu pai.
- O que foi? – a minha querida mãe sempre atenta.
- A Nessie precisa de caçar.
- Ah ok. Filha eu e o teu pai levamos-te á escola.
O quê? Os meus pais levarem-me á escola? Por favor já sou crescidinha.
- Eu tenho carro.
- Mas já não se pode levar a filha á escola no seu primeiro dia de aulas? Vá lá Nessie, ninguém nos vai ver.
- Pronto, está bem. – levantei o prato e meti-o na maquina, depois fui lavar os dentes e pentear-me.
Pelo menos os carros têm vidros escuros e ninguém via quem lá estava dentro, mas pensando bem, quem é que ia achar que aqueles dois seres magníficos e jovens eram meus pais? Exacto, ninguém.
- Estou pronta. – disse ao sair de casa.
Os meus pais já estavam em frente á casa grande e eu pulei o rio e cheguei em 30 segundo.
- Boa sorte querida. Vai ser fácil, vais ver. – foram as palavras de quase toda a minha família.
Despedi-me um por um e entrei no volvo do meu pai.
Seguimos a estrada a alta velocidade e chegámos ao parque de estacionamento da escola em apenas 5 minutos.
E se não gostarem de mim? E não conseguir integrar-me com os humanos?
- Filha acalma-te, vai correr tudo bem. – o meu pai sempre a espionar-me.
- Oh querida, não te preocupes, parece ser difícil ao inicio mas depois logo te habituas. – foram as palavras da minha mãe.
Olhei pela janela e vi um monte de adolescentes, uns a saírem dos seus carros, outros a agarrarem as namoradas e namorados, etc, ou seja, uma autêntica confusão, mas parecia-me normal, aquilo era normal, e de repente fiquei feliz por poder fazer parte desta normalidade e poder, pelo menos durante umas horas, fazer de conta que era normal.
Sorri e despedi-me da minha mãe e do meu pai e sai do carro.
Comecei a andar lentamente para o pavilhão onde a minha mãe tinha dito que era a secretaria.
Nesse momento reparei em montes de pares de olhos postos em mim.
O que é que eu tenho?
Estou suja?
Eles sabem o que eu sou?
Mas isto tudo dispersou quando ouvi uns rapazes a falar.
- Ela é mesmo boa! Em que ano ela andará?
E do tipo:
- É tão gira.
Eu não podia acreditar, achavam-me gira?
Estava a ficar vermelha como um tomate, pelo menos isso.
Até que encontrei o pavilhão a dizer: Secretaria.
Entrei e vi uma velha senhora que me parecia bem simpática.
- Boa dia. Chamo-me Renesmee Cullen e é o meu primeiro ano nesta escola, vim pegar o meu horário.
- Boa dia menina. Como é que disse que se chamava mesmo? – tal como eu pensara, a senhora era bem simpática.
- Renesmee Cullen.
- Muito bem, aqui está, primeiro ano do secundário. Seja bem vinda e boas aulas.
- Obrigada. – despedi-me da mulher.
Olhei para o meu horário e vi que era na sala de experiências 2, ia ter biologia.
Era uma das matérias que eu mais gostava que o meu avô me ensina-se.
Fui directo ao pavilhão principal e outra vez murmurinhos sobre mim.
Pares de olhos fixados em mim.
Mas não tinham mais nada para fazer do que estarem a olhar para as pessoas?
Principalmente para mim?
Tinha acabado de tocar para a entrada quando cheguei á porta da sala.
A sala era grande e tinha mesas de laboratórios para duas pessoas.
Entrei e fui-me sentar na última mesa da fila junto á janela, na esperança que ninguém quisesse sentar ao pé de mim, mas estava errada.
Entraram logo uns quatro rapazes demasiados simples e vieram para ao pé de mim.
- Bom dia princesa. – o que é que me chamaram? Princesa? Só uma pessoa me chamava assim e não era este rapaz, fogo, isto está a começar bem.
- Primeiro que nada, não me chamas de princesa, segundo o lugar já esta ocupado.
Os rapazes que estavam atrás dele começaram a rir, mas ele não achou muita piada.
- Ocupado? Não vejo ninguém querida. E eu acho que nos vamos dar bem. Todas gostam de mim. – ora não era nada convencido.
Do nada, entrou uma rapariga no meio do grupo dos rapazes e senta-se ao meu lado, e sem olhar para mim disse:
- Erik, como viste, sim está ocupado, e agora podes parar de começar já no inicio do ano a ser otário e estúpido como és sempre? As férias não te fizerem bem? Parece que não. Agora desanda daqui que o stor deve estar a chegar. Desampara.
- Estúpida.
A rapariga que estava ao meu lado sorriu para ele e disse:
- Também te amo Erik.
O tal Erik e o resto dos rapazes foram para o outro canto da sala e a rapariga do meu lado virou-se pela primeira vez para mim e vi os seus lindos olhos azuis e o seu cabelo castanho claro ondulado.
- Otário. Desculpa, tu és nova aqui e ele já estava a aproveitar-se. Chamo-me Mary. Aqueles parvalhões que aqui estavam são o grupo do Erik, ele é o rapaz mais giro da escola, mas também o mais convencido e estúpido, ele quer andar com todas as raparigas giras da escola. E tu? Quem és?
- Chamo-me Renesmee, mas todos tratam-me por Nessie.
- Renesmee? Que nome mais esquisito, mas Nessie é muito giro. Olha mostra-me o teu horário?
Dei-lhe o meu horário e ela comparou com o dela.
- Temos as mesmas aulas menos Desenho, eu a essa hora tenho pintura. Mas no resto das aulas, se quiseres podemos ficar juntas.
Que bom, logo no primeiro dia e já arranjei uma amiga, não a poço ser mal educada, tenho que começar a integrar-me, por isso, aceitei.
- Claro, obrigada, é o primeiro dia que estou nesta escola e ainda não conheço nada.
- Não te preocupes eu ajudo-te.
Essa aula passou muito rápido, o professor apresentou a matéria que íamos dar neste ano lectivo e todas as experienciais que íamos realizar.
A aula a seguir tive inglês, a stora era bem simpática e foi basicamente o mesmo que na aula anterior, estive a ouvir o programa e as actividades e depois tive calculo.
As aulas da manha passaram rapidamente, a Mary era bem simpática e falava, falava e nunca mais se calava, mas era bom.
Na hora do almoço fomos para a cantina peguei num tabuleiro, tal como a Mary fez, e coloquei lá um prato com arroz de pato, um sumo natural de laranja e uma maçã.
Fomos para uma mesa cheia de pessoal e quando a chegámos reparei que a Mary os conhecia.
- Olá pessoal! Esta é a minha nova colega, Nessie. Nessie, estes são os meus amigos. – ela apontou para cada um e disse os seus nomes. – O Ryan, a Emma e o meu namorado: Daniel
Olhei para cada um analisando as suas feições.
O Ryan tinha cabelo curto castanho muito escuro, pareceu-me simpático e super simples e descontraído.
A Emma tinha o cabelo comprido e ondulado e tinha a certeza que era uma rapariga desportiva, muito querida.
O Daniel, o namorado da Mary, era giro, comparado com o Erik, não percebo porque a Mary disse que o Erik era o rapaz mais giro da escola, o namorado dela era mais fofo.
Ele tinha o cabelo despenteado e cheio de gel e era do tipo de rapaz super desportivo.
Cumprimentei todos com um amável sorriso, primeiro dia de aulas e já estava a fazer amigos.
O dia não me podia estar a correr melhor.
Todos me receberem bem, fiquei a saber que eram todos do 2º ano do secundário e durante a hora do almoço falámos e trocámos números de telemóvel.
Eram todos muito simpáticos.
Estava a acabar de comer quando recebo uma mensagem.
Peguei no telemóvel e vi o nome: Jake.
Li a mensagem:

Espero que estejas a ter um bom primeiro dia de aulas.
Gosto muito de ti.
Ass. Jacob

Corei instantaneamente.
Fechei o telemóvel e meti-o dentro da mala e fui levar o tabuleiro ao carrinho próprio.
Despedimo-nos dos nossos amigos e eu e a Mary fomos em direcção a outro pavilhão.
Espera…outro pavilhão?
- Mary? Para onde vamos?
- Nessie, vamos ter educação física. Hello!
Educação física? Eu não arrumei nada para educação física.
Abri a minha mala e no fundo tinha um saco preto, abri-o e vi alguma coisa como uma t-shirt, uns calções e umas sapatilhas, deve ter sido a tia Alice, ela deve ter adivinhado, ou “visto” que ia precisar.
Quando chegámos ao balneário, abri a mala e tirei o saco, olhei para a Mary e ela ia vestir umas calças cinzentas com uma t-shirt preta.
Tirei a roupa de dentro do meu saco e quando reparei não era uma t-shirt e uns calções normais, era um top vermelho que só me ia tapar o peito, e uns calções minúsculos que só ia tapar o rabo e pouco mais.
A Alice paga-me.
- Mary, por favor ajuda-me. A minha tia deve ter posto isto aqui para eu vestir, ela é bué excêntrica e tudo, mas eu não.
Ela olhou para as minhas roupas.
- Oww, pois são um bocadinho curtas.
- Um bocadinho?
- Bem querida, eu não te posso ajudar, não tenho mais nada. Vais ter mesmo que vestir isso, desculpa.
Era só o que me faltava.
Agora tenho que vestir-me com esta mini roupa e tudo culpa da minha tia.
- Eu não acredito.
Peguei na roupa e nas sapatilhas pretas e vesti-as.
Olhei-me ao espelho, aquelas roupas mostravam todas as minhas curvas, era demasiado para mim.
Mas agora não tenho mais nada e não vou começar logo na primeira aula a levar falta de material.
Fui ter com a Mary á porta do ginásio, ela olhou para mim e ficou de boca aberta.
- Nessie, eu não gosto de mulheres, mas essas roupas ficam-te a matar. Ali as meninas loiras. – ela apontou para umas raparigas loiras que falavam entre si. – Aquelas, elas costumam trazer esse tipo de roupa, mas a elas não lhe ficam bem.
Eu fiz cara de: “Não estas a ajudar.”
A porta do ginásio abriu-se e a professora mandou-nos entrar, os rapazes já estavam a jogar a bola e quando eu entrei o jogo automaticamente parou.
Todos estavam a olhar para mim.
Fiquei super envergonhada e corei bastante.
Estava a ir atrás da Mary, quando uma rapariga com o cabelo encaracolado e loiro me puxou o braço.
- Ei miúda. Podes ser nova aqui e até seres bonitinha, mas aqui no campo quem manda sou eu. Percebeste? – ela disse-me com uma cara séria, mas de um momento para o outro mudou completamente e surriu. - Sou a Betty, a chefe de claque. Muito prazer e tu és? – eu não acredito, ela tinha acabado de me chantagear e agora vem com falinhas mansas?
- Sou a Nessie. – disse-lhe com um sorriso, depois abracei-a e disse-lhe ao ouvido com uma cara séria. – Não me voltes a ameaçar, se não faço a tua vida num inferno, literalmente. – afastei-me dela e voltei a sorrir. – Prazer em conhecer-te querida.
Fui para junto da Mary e ela perguntou-me o que a Betty queria e eu contei-lhe tudo, até a parte que lhe disse ao ouvido, ela passou-se completamente.
- O quê? Tu foste dizer uma coisa dessas a ela? Ela é uma vaca do pior. Tudo o que promete ela cumpre. Onde tu foste meter e logo no primeiro dia de aulas.
- Descansa, ela não me irá chatear.
A professora interrompeu-nos.
- Vá meninas chega, vamos começar a trabalhar. Eu sei que é o primeiro dia de aulas, mas por isso mesmo quero que vocês comecem já a fazer actividades, no Verão não devem ter feito actividades físicas nenhumas… - uma aluna interrompeu a professora, claro, como não adivinhei logo, só podia ser a cabra loira da Betty.
- Stora, eu todos os dias fiz ginástica e actividades, nunca parei.
- Sim Betty, eu acredito que tu tenhas feito, mas muitas das tuas colegas de certeza que não. Vamos começar com a barra fixa. Quem quer começar? - Ninguém falou. - Ninguém? Nem tu Betty?
- Professora, eu posso fazer, mas como a stora sabe eu sei fazer todos os exercícios na perfeição. – fogo ela não é nada convencida. – por isso acho melhor começamos com uma das alunas novas, por exemplo a Nessie.
O quê?
Bem que a Mary me avisou.
E como se ela me tivesse lido a mente:
- Eu avisei-te.
- É Renesmee não é? – eu assenti. - Na tua antiga escola fazias barra fixa?
Boa, como é que ia sair desta? Vou dizer a verdade, ou um pouco.
- Não professora, o ginásio da minha antiga escola não tinha muitos aparelhos e esse era um dos que não tinha. – aquela cabra não pode vencer. – Mas posso tentar.
- Muito bem, esse é que é o espírito.
- Boa sorte. – disse-me a Mary.
Antes de a stora me começar a explicar o que tinha que fazer, vi pelo canto do olho aquelas cabras loiras a falarem sobre mim, e graças á minha fabulosa audição de ser maia-vampira ouvi:
- Se ela nunca fez uma única vez, ela vai cair e vai ser risota geral, foi a melhor ideia que já tive para ela saber quem eu sou.
Eu não acredito, é agora, eu vou mostrar-lhes do que sou capaz.
- Renesmee, mete-te em cima da barra direitinha. - e obedeci - Muito bem, faz avião. - e fiz - Muito bem, está perfeito, salta uma vez. - e assim fiz, meu deus que coisas mais fáceis.
Obedeci a outras actividades muito simples para mim.
- Renesmee, eu sei que pode ser um pouco difícil, mas conseguiste fazer tudo logo á primeira o que muitas raparigas ainda não conseguem fazer, tenta fazer a roda, achas que consegues? – pediu-me a stora.
Vi a Betty a fumar dos olhos cheia de inveja, ela estava mesmo nervosa.
Bem vou mostrar-lhe quem é que consegue fazer uma roda perfeitinha, sem erros em cima de uma barra.
E assim fiz, todas as raparigas bateram palmas em excepção do grupo das cabras loiras.
- Fantástico, para quem nunca tinha feito um exercício em cima numa barra fixa, foi simplesmente magnífico, parabéns Renesmee.
O resto da aula foi a aperfeiçoar os exercícios, quer dizer para algumas raparigas, eu apenas fiz e refiz e tudo certinho.
Quando tocou fiquei super feliz, estava farta daquelas cabras loiras, tomei um duche rápido e vesti a roupa interior lavada que estava no saco e a roupa casual que tinha.
Eu a Mary saímos do pavilhão e fomos a andar para o pavilhão central, pois ela tinha que ir buscar um livro ao cacifo e ouvimos umas raparigas a falarem.
- Está no parque de estacionamento um rapaz super giro, alto e moreno, é lindo.
- E tem cá uns peitorais. – disse a outra.
Eu e a Mary começamo-nos a rir.
- Nessie? Quem será o bonzão?
- Então Mary? – ups o namorado dela e o resto do pessoal tinha acabado de chegar.
- Oh amor, sabes bem que só existe um rapaz lindo para mim. – e beijou-o. – Mas fiquei curiosa.
- Há tá bem tá. – ele resmungou, mas voltaram-se a beijar.
Fomos a andar para o parque e senti um aroma familiar, um aroma quente e que eu amava tanto.
Quando desci as escada eu vi-o.
Ainda ouvi a Mary a dizer: - Bem ele é mesmo giro, mas amor tu és mais.
Comecei a correr numa corrida humana, e ainda a ouvi chamar por mim.
- Nessie, onde vais?
Nem lhe respondi, ele viu-me e eu atirei-me aos seus braços.
- Jake!


Anexos:


Roupa que a Nessie levou no primeiro dia de aulas:

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