O Sexo Inútil é um livro pioneiro sobre o preconceito e um instrumento de batalha por uma comunidade mais justa e fraterna
A Sextante Editora publica a 23 de fevereiro o mais recente livro de Ana Zanatti, O Sexo Inútil, um testemunho pessoal e coletivo avassalador e um instrumento precioso de batalha pela dignidade, pela igualdade, pela fraternidade, face aos preconceitos. Combinando reflexões, correspondência, vários testemunhos e excertos do diário da autora, O Sexo Inútil é um documento único que põe em causa o conceito de “tolerância” para com aquela, ou aquele, que não é igual a nós.
Ana Zanatti apresentará este livro no dia 26 de fevereiro, no encontro Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, e posteriormente irá realizar-se uma sessão pública de lançamento em Lisboa.
Sobre o Livro: «Este é um livro sobre o que de mais profundo vive no coração da condição humana. Sobre o direito de nos tornarmos, perante nós e os outros, aquilo que somos. Plenamente e sem concessões. Para muitos leitores, estas páginas serão uma revelação, simultaneamente, brutal e comovente, carregada de sofrimento, mas portadora também de gestos e testemunhos que alimentam e fortalecem a esperança. A esperança de que as centenas de milhões de pessoas que, em todo o mundo, se encontram envolvidas, por si próprias ou através de familiares e amigos, na grande constelação da causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), não estão condenadas para sempre a serem esmagadas, oprimidas, discriminadas, feridas na sua integridade moral e física, pela lâmina cortante do preconceito, ou pelo rolo compressor das leis injustas e dos (maus) costumes dominantes.»
Viriato Soromenho-Marques (no prefácio)
«O Sexo Inútil veio para fazer refletir, deitar ao chão preconceitos e máscaras, romper o cerco de silêncio em que vive boa parte daqueles a quem a expressão livre da sua identidade é negada.» Lídia Jorge (no posfácio)
«Neste livro mais do que um livro, Ana Zanatti, falando de si, fala de nós, interpela-nos o desafio de sermos o outro, assume a primeira pessoa como a palavra identitária contra a palavra “eles”, essa que expulsa e condena. A autenticidade e a coragem desta escrita é a autenticidade e a coragem que devem merecer, que devem exigir, para além da lei, todas as pessoas LGBT, pessoas da cidade, que a autora sabe marginalizadas, ainda mergulhadas no sofrimento que cada palavra sua denuncia. Ler este livro é uma lição de vigilância. Afinal, quem não a entende será quem decide ficar fora da humanidade no seu sentido mais nobre.» Isabel Moreira
A Autora:
Primeiras páginas disponíveis aqui.
«O Sexo Inútil veio para fazer refletir, deitar ao chão preconceitos e máscaras, romper o cerco de silêncio em que vive boa parte daqueles a quem a expressão livre da sua identidade é negada.» Lídia Jorge (no posfácio)
«Neste livro mais do que um livro, Ana Zanatti, falando de si, fala de nós, interpela-nos o desafio de sermos o outro, assume a primeira pessoa como a palavra identitária contra a palavra “eles”, essa que expulsa e condena. A autenticidade e a coragem desta escrita é a autenticidade e a coragem que devem merecer, que devem exigir, para além da lei, todas as pessoas LGBT, pessoas da cidade, que a autora sabe marginalizadas, ainda mergulhadas no sofrimento que cada palavra sua denuncia. Ler este livro é uma lição de vigilância. Afinal, quem não a entende será quem decide ficar fora da humanidade no seu sentido mais nobre.» Isabel Moreira
A Autora:
Ana Zanatti nasceu em Lisboa em 1949. Ao longo de 47 anos tem exercido a atividade de atriz no teatro, cinema e televisão e foi, em simultâneo, durante 26 anos, apresentadora da RTP. Autora e coautora de canções, programas de rádio e televisão, documentários e séries, tradutora de peças de teatro, publicou o primeiro romance em 2003. Tem contos e poemas publicados em diversas antologias e colaborou com jornais e revistas, desde o extinto semanário SETE à revista literária Os meus livros, e às revistas Biosofia, Elle e Egoísta, entre outras.
Dedica-se a causas como a Condição Feminina (em 1984 foi uma das 25 mulheres escolhidas para representar Portugal, em Bruxelas, pela Comissão da Condição Feminina da CEE), Defesa dos Direitos LGBT, Conservação da Natureza e Defesa do Ambiente, Defesa dos Direitos Humanos e dos Animais. Recebeu os Prémios Rede Ex Aequo em 2009 e 2012 e o Prémio Arco-Íris em 2011.
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