On-Short: O Dono do Carrossel da Aldeia

Olá meus queridos!

Isto foi uma ideia que me veio á cabeça e espero que gostem, tipo é a primeira vez que escrevo uma On-short, é a primeira vez que escrevo uma Quil e Claire e é a primeira vez que escrevo na terceira pessoa.

Deixem comentários.

Classificação: + 16
Géneros: Romance, Sexo
Shipper: Quil e Claire (Saga Twilight)
Nota: Todos humanos

Quil era como ele se chamava. Impossível de passar despercebido: alto, moreno, corpo bem musculado, olhos negros de um índio plausível. Não devia ter mais do que dezoito anos.
Claire conheceu-o casualmente, quando decidiu passar um dos fins-de-semana que lhe restavam das férias numa localidade, onde, como vira na Internet, se realizava uma feira com a sua melhor amiga Stacy. A última vez que se lembrava de ter estado numa feira datava aos seus tempos de criança, em casa dos tios, na própria noite em que decidiu fugir de burro com o seu primo Alex. O plano não chegara a concretizar-se, mas ficara-lhe o sabor dos beijos dele, enquanto o carrossel girava rapidamente e, depois, na pista dos carrinhos de choque.
Ainda hoje, já mais crescidos e responsáveis, se riam da aventura e Claire sentia-se contente por a vida os haver afastado. Alex tornara-se gordo e pouco cuidado, dono de uma leitaria…Mas Quil era uma outra história.
Claire chegou ao hotel, tomou um duche, vestiu uma t-shirt e umas calças de ganga e saiu deixando a amiga ainda no quarto.
O tempo estava quente e a noite prometia estrelas. Nas ruas, as pessoas acotovelavam-se, seguindo pela estrada que levava ao terreiro onde haviam montado um carrossel, uma pista de carrinhos de choque e uma barraca de tiro.
Levada por um súbito impulso, Claire subiu para o carrossel que parara naquele momento. Ainda era uma daquelas máquinas em que é o próprio dono que cobra os bilhetes, enquanto a máquina vai girando.
Optou por um cavalo pintado de azul e branco e foi então que sentiu a presença de Quil. Ele sentou-se numa girafa atrás do cavalo.
- Não vou cobrar bilhete, já que vamos estar juntos! – pronunciou uma voz sensual, um pouco rouca.
Claire aceitava sempre o prazer que a vida lhe oferecia. Virou-se e deparou com Quil, o dono do carrossel, como fez questão em se apresentar:
- Fui eu e um amigo que o construímos.
Não foram precisas muitas palavras. Os corpos logo se atraíram. Claire deixou-se embalar pelas voltas da máquina gigante e sentiu-lhe as mãos que se enfiam por baixo da t-shirt. Estava vestido com um macacão azul, que tinha uma das alças descaídas. Eram os únicos no carrossel.
Parecia que, aquela hora, as pessoas se tinham interessado mais pelos outros divertimentos e pela barraca de algodão doce.
Desceram e, já no chão, olharam-se intensamente. Quil deu-lhe a mão e quase a arrastou para uma pequena divisão, junto ao gerador.
Estava escuro, mas os corpos pareciam conhecer-se de há muito. As bocas uniram-se, sôfregas, as línguas entrelaçaram-se e as mãos de Claire procuraram o sexo, excitando-o.
“Estariam sozinhos no mundo? Tudo aquilo era um sonho?” E se fosse? Não tinha a mínima importância enquanto a personagem fosse um homem chamado Quil, alto e forte, dono de um carrossel, e que a fazia vir-se como se não houvesse amanhã.
Quil era como ele se chamava. Impossível passar despercebido: alto, moreno, corpo bem musculado, olhos negros de um índio plausível. Não devia ter mais do que dezoito anos.
Claire sorriu e, invadida por um desejo súbito, saltou para o carrossel, que começara a andar nesse momento. Sorriu quando o empregado veio receber o dinheiro.

FIM