29/10/2010

Destino - 1º Capítulo

Olá meus amores!
Eu sei que disse que apenas iria colocar o 1º Capítulo desta minha nova fic amanhã (dia 30), mas como não sei se amanhã posso vir á net, assim fica já hoje!
Espero que gostem e comentem xD  !!!


1º Capítulo – Acidente

Os meus pais estavam-me a levar para mais um ano no colégio privado de Nova Iorque.
Durante os três meses de férias de Verão, costumava ir para os meus avós em Forks, onde tinhas os meus tios e a minha prima favorita, mas tudo mudou durante aquela festa que eu fui aos catorze anos, eu nunca tinha ido a uma festa, muito menos beber bebidas alcoólicas e o meu primeiro erro foi ter aceitado ir com a minha prima àquele lugar e o meu segundo erro foi ter aceitado aquela bebida daquele rapaz.
Sempre me ensinaram a não falar com estranhos, sempre me disseram para não dar conversa com pessoas que não nos sintamos bem, mas mesmo com todos estes avisos, eu dei atenção á situação em que estava e fiz o que me ensinaram?
A resposta é NÃO, eu simplesmente ignorei todos os avisos que me tinham dado ao longo da minha vida e o resultado disso foi um grande erro que não há volta atrás, é impossível mudar isso e terei que viver com isso para o resto da minha vida.
Eu tenho saudades de ser a pessoa que era: sorridente, sonhadora, feliz, muito comunicativa e não tinha vergonha de falar com ninguém, era segura de mim mesma, mas tudo mudou e passei a ser esta pessoa triste, sem projectos para o futuro e sozinha, já não consigo fazer uma conversa banal com uma colega, roupa, sapatos ou cinema, nada me importa, aquilo que me tiraram é impossível de reverter e não é como estar triste e uma ida ao shopping resolve.
Antes de tudo acontecer eu era feliz em Forks, sentia-me bem, mas só a possibilidade de reencontrar aquela pessoa, ou mesmo voltar a acontecer o mesmo, eu fico em pânico e não quero voltar para aquele sitio nunca mais e por isso agora passo o meu tempo de férias em casa e este ano não foi diferente.
- Filha chagámos. – disse-me a minha mãe ao tirar-me dos meus pensamentos.
- Ah esta bem. – respondi secamente.
- Filha este fim-de-semana não te vimos buscar porque vamos para uma viagem de negócios a Londres, mas se quiseres podes ligar para a Alice e ela vem. – disse-me o meu pai.
- Deixa estar pai, eu prefiro ficar. – respondi ao sair do carro.
Após a pequena conversa despedimo-nos rapidamente e fui em direcção ao colégio.
- Bom dia menina Cullen, como foi as suas férias? – perguntou-me a senhora Ava, uma das empregadas do colégio.
- Normal, passou-se. – ela sorriu para mim e foi em direcção contraria á minha e eu fui em direcção aos quartos para me instalar.
A semana passou rápida, apenas foi apresentação da escola para os novos no colégio e a apresentação das disciplinas e quando menos espero já é sábado e estou sozinha no meu quarto, pois a minha colega foi passar o fim-de-semana a casa, tal como quase todos os alunos.
Liguei o meu MP3 na música My Immortal dos Evanescence, uma das minhas músicas favoritas, pois transmite o meu estado de espírito que estou nestes últimos três anos e nunca me canso de a ouvir.
Quando a música acabou eu ia mudar para outra, mas derrepente dá-me uma dor no peito que não sei explicar e deixo cair o MP3.
Fico estática na cama sem me mexer durante um tempo e só desperto quando o meu telemóvel toca.
“Tia Alice” – mostrava no visor.
- Olá tia. – disse, mas ainda um pouco cansada e confusa com o que me aconteceu. – Tudo bem? – perguntei.
- Re…olá…mais ou menos…tenho uma noticia para te dar, por favor não te enerves. – e fiquei logo em pânico e que aconteceu?
- Tia, diz logo o que aconteceu? - perguntei a andar de um lado para o outro no quarto e já sentia as lágrimas a escorrerem pela face.
- Renesmee, os teus pais iam de avião para Londres e … - e ela calou-se sem conseguir terminar.
- O que aconteceu com os meus pais? – disse baixinho e a chorar em pânico…pois sabia que o que senti á tempos atrás não foi normal e sabia que estava ligado.
- Querida, os teus pais tiveram um acidente, eles…eles … - e também começou a chorar comigo ao telemóvel. – Eles morreram Re… - quando tive a certeza das minhas suposições cai na cama.
- NÃO…NÃO…PORQUÊ?? PORQUÊ??? – larguei o telemóvel e continuei a chorar, não sei por quanto tempo mas só voltei á realidade quando uma mão pequena e fina me agarrou e eu reconheci como sendo a minha tia Alice e agarrei-a.
- Tia diz que é mentira, diz que é um pesadelo, diz que vou voltar a vê-los. – supliquei-lhe.
- Re…eu queria muito poder-te dizer isso, também eu queria muito voltar a ver o meu irmão…Renesmee mas tens que te levantar e seguir em frente, nada esta perdido e os teus pais não iriam querer que estivesses assim, já basta a situação em que estas á três anos e nem sabemos porquê, mas mais isto não te pode afectar, tu não iras aguentar, por isso tens que ser forte Renesmee, por ti, pelos teus pais… - explicou-me a minha tia também a chorar. – temos que ser todos fortes e não te esqueças que nos tens sempre aqui ao pé de ti.
- Priminha…como estás? – olho para a porta e vejo a Emma a entrar como um furação e veio-me abraçar. – Priminha linda eu estou aqui…sempre…tu vais ultrapassar isso! – ela tentou-me animar.
- Obrigada Em. – agradeci.
- Renesmee vamos para casa, temos que estar todos juntos. – explicou-me a minha tia.
- Está bem. – e depois fui arrumar as minhas coisas.
O dia foi bem atribulado, foi enfrentar a minha família, todos os pesamos de pessoas que nem conhecia de lado nenhum e depois foi o enterro.
Eu estava super cansada e só me apetecia deitar na minha cama e esquecer que tudo isto aconteceu verdadeiramente e poder sonhar que tudo é normal como antes dos meus catorze anos, onde era apenas eu e a minha família.
Antes de subirmos, o meu avô pediu que nos reuníssemos todos na sala, pois tinha que contar uma decisão que tomou.
- Avô, mas afinal que decisão tão importante é essa? – perguntei-lhe.
- Renesmee, eu sei que devido á morte dos teus pais estás muito triste e que Nova Iorque pode te trazer memorias que pode ser pior para te habituares, por tanto decidimos nos mudar. – explicou-me o meu avô.
Mudar?
Mas mudar para onde?
Espera…o único sítio onde têm outra casa para toda a família é…não…não pode ser…

2 comentários:

  1. Adorei!!
    Não tenho mais nada para dizer. ah fiquei super curiosa sobre o que aconteceu com ela e sobre o rapaz.

    Hoppe

    xoxo

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